domingo, 27 de junho de 2010

The Why for what it moves!

(Batata do Nepal- geneticamente modificada)



















Que tensão estranha. Amá-la tanto e ao olhos dela, ela não ver.
Apaixono-me a cada instante. Involuntariamente. Ela não vê!
Erro, e ela me disse levá-la para um lugar distante, onde não se encontra
passagem nem em rodoviária nem em aeroporto. Instigo sentimentos ruins dela
,em erros corriqueiros, que tomam proporções gigantescas. Ela também faz isso comigo.
E também tomam proporções gigantescas. Estou aprendendo a aborta-las.
O que sentimos, o que é glórioso para nós, é tão absoluto e maior...! Busco aí força para
esmagar os sentimentos ruins. Mas é, as vezes, contrair um músculo sutilmente ferido.
Ela diz se basear em fatos. No que ela vê, nas impressões dela. Então nem essa palavras
servem de nada. Mas há de ter uma forma de lhe mostrar.Disse uma vez a mim que tudo é especial para mim, e isso tira o valor do que é especial. Logo, o que eu fazia de especial para ela e o quanto ela era especial era igual à qualquer outra coisa, por que tudo iria de ser especial. Mas não é assim.
Se ela soubesse que tudo tem um porquê e o porquê é ela!
Que ela está no meu sangue, nos meus pulmões, nos meus pensamentos e meu coração esta com ela. E sempre tenho a sensação de termos os mesmos medos, mas ainda não consegui concluir isso.

Após isso tudo, ela foi para longe, como disse anteriormente. Virou uma pedra na minha frente. Tenho a sensação de que não tinha absolutamente nada que podia fazer. E sinto que não falar nada, também não iria servir de nada. Senti ela tentar alguma coisa, tentar se livrar disso, por ela, pelo menos. Ela se questionou sobre essas coisas, mas no ponto em que estávamos, só restava o fato que ela sentiu. Pensar sobre só iria, talvez, evitar ou amenizar futuramente, mas não naquele momento.

Ainda acho que houve novamente um problema na comunicação. Na troca de palavras. Mas é tarde até para citá-las. Que morram no esquecimento.

Tentamos mudar de assunto, e até mudamos, mas o ar ainda era pesado. Saimos para comer.
Preferir falar o mínimo possível. Ela mantinha a mesma feição. Tentei por vezes me aproximar, na fila de pedidos. Ela estava cansada, com fome, e triste. Sentamos para comer, ela tinha a impressão de que queria estar ali, mas não podia, ou não conseguia.

Fiz um pequeno e disforme coração de batatas fritas para ela. Ela começou a escrever um "fuck you", mas habilidosamente comi as batatas para impedi-la. Ela fez uma cara de "bem, você entendeu". Estava pensativa e calada. Puxei um assunto ou outro. E novamente me pus a brincar com a comida. Fiz o que me restava fazer. Subi na mesa e tirei minha roupa, fiquei nu na minha bobice. E deixei sair o que fosse, mas que fosse do fundo do meu coração. E só me veio um pedido de desculpas. Simplesmente não sabia o que fazer e meu coração gritava isso.

Voltávamos para casa e o ar estava menos pesado. Ela estava exausta e ainda deveria estar triste. Conversamos um pouco. Subimos a ladeira. Entramos em casa. Sentamos no sofá, ficamos vendo Tv. Eu estava exausto também. Vi que ela preferia ficar onde estava. Abracei a almofada de forma que eu poderia me esquentar e apoiar minha cabeça. Ela levantou, pegou um colchão e indicou que eu deitasse nele para dormir. Estendi a mão para um beijo, ela deitou no sofá. Como pude, me pus a dormir. Estava triste em ter a feito ficar assim. Sem os olhos sorrindo.
Por um instante meu olhos encheram d'água. Virei para o lado e resolvi dormir. Logo acordei de novo. Ainda tinha a mesma sensação triste. E só me cabia ficar quieto. Se me deixasse iria falar e pedir desculpas e dizê-la como a amo. O que iria apenas perturbar e desgastar as palavras. Peguei meu celular e resolvi escrever isso tudo que queria dizer: "Amo você, me desculpe". Escrevi. Tirei uma foto da Tv. Resolvi enviar para o celular dela que estava sobre a mesa, em sua bolsa. Pensei em escrever mais, mas não tinha nada que quisesse realmente falar que não fosse isso. Nesse momento percebi que olhava para mim. Estiquei o braço e pus a segurar o dela. Ela segurou na minha mão, esticou o braço e ficamos por instantes a segurar um o braço do outro e a carinha-los.
Enviei a mensagem esperando que seu telefone apitasse logo. Mas dormi e não ouvi celular algum apitando. Acordei e dormir centenas de vezes. Já depois de ter clareado o sol, ela acordou e disse algo do tipo: "coitado!todo torto no colchão". Depois voltei a dormir e sonhei com ela, eu e ela. Dei uma cabeçada no pé do sofá, e a acordei mais uma vez. Comentei que havia sonhado conosco. Voltei a dormir tentando voltar ao sonho. Sonhava assim:


----Estávamos conversando. Havia alguma distancia entre nós. Ela dizia algo do tipo "Ah, eu vou pro Chile e é obvio que vou pegar um chileno, você acha que eu vou viajar e não pegar ninguém!?"
(As palavras não eram exatamente essas, mas era este o sentido). Eu ficava calado ouvindo. Logo depois havia um corte no sonho e estávamos abraçados, conversando. O Ar de sua voz era quente e saudoso, seus olhos brilhavam. Acho que eu iria viajar. Ela me pedia que não a traísse. E eu dizia para ela: "Claro que não vou te trair, eu te amo, estou com você". Eu a abraçava muito forte e dizia isso querendo gritar. Gritar do tipo: Pelo amor de deus "Eu te amo! Eu só quero você! Mais ninguém!". Acordei do sonho.
Depois disso decidi levantar. Estava claro e sua mãe já varria a casa inteira. Pedi que me levasse ao portão, estava constrangido. Ela me olhou. A beijei umas três vezes, na bochecha. Com todo o carinho que eu poderia. Ela permaneceu imóvel, juntei minhas coisas. Voltei à sala aonde dormíamos, ela permanecia imóvel. Havia dito em algum momento que precisara ir para o seu quarto continuar a dormir. A Olhei por uns instantes, acariciava seu cabelo. Beijei sua bochecha e disse que tinha que ir. Ela não disse uma palavra, nem se moveu, nem olhou para mim. Saí silenciosamente.

"Se ela soubesse que tudo tem um por que e o por que é ela!
Que ela está no meu sangue,nos meus pulmões,nos meus pensamentos e meu coração está com ela."





terça-feira, 15 de junho de 2010

Buscar um gostar igual ao seu.

Não consegui me livrar disso,a noite inteira.Nem nos sonhos nem no acordar.O que isso quer dizer?talvez eu saiba, mas por que não me dá aquela sensação de coerência??Não consigo achar diferente.Acredito que pessoas tenham perspectivas diferentes,e objetivos,tudo passível de paralelismos e simultaneidades.Há muito tempo não escrevia, ou não conseguia me livrar de qualquer sentimento insuportável.Uns se preocupam com o ódio...mas não é isso.

Conversaram muito sobre o que os incomodam.E não chegaram a nenhuma conclusão de idéias,mas sentiram um conforto e uma saudade instantânea simplesmente por terem dito o que os incomodavam.Caminharam lado a lado.Degustaram o sabor um do outro.Gostasse muito.Ele é movido muito por ela.Ele chegou a comentar, sobre ela motiva-lo a ser melhor nas coisas ruins que ela aponta nele.E ela queria que ele tivesse questionado ela.Ele ficou surpreso,tinha muitas coisas a descordar e muitas vontades de mostrar para ela que ela estava errada em pensar varias coisas.Ele sentiu-se bobo e sutilmente frustrado com isso.Ele realmente achara uma grande bobeira e ou paranóia coisas que ela disse.

Ele não sabe o que dizer e ou fazer.Ele agora é um tanto triste.Ficou sem palavras.Pelo jeito gostar realmente não devia significar nada, e é só isso que ele tem.Isso e os frutos disso.E coitado ,como gosta.E agora acordara com um sentimento morto.Não o gostar,mas como qualquer coisa ruim insolúvel.Como se não soubesse.Ele cria supostas verdades na cabeça,para tentar tomar direção...mas nada disso adianta.

Em algum momento ela disse a ele que suas grosserias não eram uma forma inconsciente de afasta-lo.Ficou surpreso...algum tempo depois falando sobre outra coisa,um assunto relacionado,começou a chorar, involuntariamente lamentando uma decepção consigo mesmo

Mais a noite ela disse isso:”...você tem que buscar um gostar igual ao seu, por que o meu é muito diferente...”e algo podre se instalou no seu peito,um desgosto amargo.E ainda disse,”desculpe,mas isso não vai me fazer não gostar de você.”.Desligaram.

Ele acha que não existe isso de gostares diferentes ( não dessa forma ), pode ate ser um pensamento lógico esquecido,mas é esquecido por que é falho.E ai ele começa ficar sutilmente desesperado por que não consegue falar nada que a convença do contrario.Ele chegou a comentar a ela que já havia se decepcionado com as palavras e procurará falar pelas ações,tentando simplesmente melhorar.E no fundo do seu bobo coração,onde esta todo esse gostar dela,ele sente que,pelo menos agora, não há nada para falar.Ele sonha com algo,que pela historia dos sonhos, que pela a sabedoria escrita desde milhares de anos atrás,há de ser algo inquestionavelmente simples e bom.

Por mais que ele seja um moleque de seus quase 21 anos,não há como alguém errar tão grandiosamente e tão profundamente sem ver.E coitado,eu sei que ele não vê.Ele ainda preserva um lado bobo,que sempre teve.E é esse que é o inconseqüente.Ele me disse uma vez que conversará sobre não ter noção das coisas com sua mãe,a primeira a lhe comentar isso na vida.E dentre a lista de coisas que ela citou,ela disse:”...e de ser inconseqüente,de não pensar no outro quando você faz uma coisa.Não que você não pense nas pessoas,mas as vezes você age sem pensar e acaba magoando ou agindo de alguma forma ruim com alguém ,sem perceber”.Ele percebeu que essa citação era talvez a que coubesse melhor na situação.E foi dormir pensando nisso e no amargo,que agora era o gosto natural de sua boca.Ele percebeu que isso era realmente coerente.

Ele sabia que ela ainda gosta dele.Ele sabe que esta cansada de complicação,mesmo ela que acaba complicando um pouquinho mais as coisas.Ele sabe que nada é simples como é para ele.Mas ele sabe que não é impossível e que nessa não impossibilidade não haveria dor alguma.Ele lamentou-se muito comigo,dizendo o quanto queria ser a solução e não o problema,comentou que chegou a dizer isso a ela.

Queria saber ajuda-lo.Queria poder fazer alguma coisa.Dar a ele as palavras que a convenceriam do contrario.Queria ser deus e dar a ele a compreensão de tudo.

Mas não sou.Apenas rogo por ele,para que deus, ilumine seu coração e a retidão pela qual ele tem ido.Rogo para que não se perca a bondade do seu coração ,que é tão vasta.Rogo para que ele não sofra tanto,por tão pouco, nem por tão muito.Rogo para que ele ache essa pequena verdade de volta.Essa pequena verdade que quando dita para a sua pequena verdade a desarmará de medos ou de idéias, e tudo ainda não será simples,mas não haverá dor nem esforço.Haverá paz e sossego para todos,ele diz até abrir mão de sua parte de paz e de sossego,para que este vá todo para ela, e que assim ela fique tranqüila.

Ele me confessou que toda a vez que a vê ele beija seu coração,e nesse segundo tenta falar com ele.Não fala palavras,ele só tenta conforta-lo,acarinha-lo e como um beijo de quem seria o redentor da cura, cura-lo seja do que fosse.Ele queria a fazer feliz,mas se acha incapaz mediante aos fatos e ditos,e como ele queria ser capaz...ainda quer.

Rogo a deus por esse garoto.

quinta-feira, 3 de junho de 2010


tudo vai indo leve e perfeitinho,como um friozinho
"ei, estou aqui",te digo
voce sorri, alegre
e cada vez que o dizia,meu peito disparava,
como um encontro de saudades
um abraço ,beijos ,leve desespero sem por que,como o primeiro gole na sede
sorrir com os olhos,abraçar com o corpo
gostar sem fim,quase não acreditar.