sábado, 28 de agosto de 2010

Preciso pensar sobre isso.

Encontrei o ponto de foco onde eu devo me focar.Que este mesmo é o que ira mudar todos os pontos soltos que eu tento resolver um a um.Preciso me valorizar, ou melhor e mais simplesmente, tomar consciência do meu valor, que eu já tenho.Até sei disso, mas me conscientizar pessoalmente.
Tenho sentido tanto desorgulho dos outros, vergonha de mim.Me sinto um lixo, e não vejo qualidade alguma.Não será ninguém outra pessoa que ira me ajudar a me valorizar, ou que me valorizará.Se eu não me valorizar, quem iria faze-lo?

Como eu poderia querer e esperar que ela tivesse orgulho de mim, que me admirasse que soubesse do meu valor, estivesse orgulhosa de estar ao meu lado, se eu mesmo não me dou este valor?Como as coisas podem ir em todos os âmbitos da minha vida assim?Acho que esse problema é tão sutil, simples e serio que acho até que o amor é atingido por isso.Estou muito cansado, o cansaço passa, mas não quero deixar essas coisas desgastarem o que há de tão bom, por que ainda há muita coisa boa.Que não deve ser visto como o quão bom é, simplesmente por que eu mesmo não me valorizo.Me pego me espelhando nos outros, para ser melhor.Só ouço a qualidade dos outros, sendo que eu tenho um dezena de qualidades melhores, não tenho que me espelhar em ninguém, não tenho que me torna ninguém além do que eu mesmo.

Tenho a impressão de que o amor não é suficiente.O quanto se ama.Não de minha parte.Eu amo muito e disso vem tanta coisa boa, que eu mesmo não tenho ideia do valor, e logo são jogadas junto com coisas que não tem o mesmo valor.Começo a achar que se o amor fosse suficiente, daria a força necessária contra o que fosse.Cansasse e desgastasse mais tentando não se mover, do que tentando se mover.Gastasse muito mais força ficar nisso do que realmente tentar alguma coisa.É apenas minha opinião.Descobri em mim que o meu amor ,e dai tudo que vem dele, carinho, cuidado, atenção, paciência, é muito grande.Tanta bobeira é colocada no caminho, que faz parecer que o amor é não-suficiente.Pensei muito sobre se só amor não é tudo.Desculpe, o amor é tudo sim.Amor move montanhas sim.A geografia do mundo é multiforme e metamórfica por causa disso.Quantas vezes eu mesmo questionei o que era amar, o que eu amava, o quanto e todas as formas de pensamento.Simplesmente me apaixonava levemente toda a vez que a via e amar é algo constante e suave.Esse cansaço que me abateu eu nunca tive.Não quero que as coisas boas, sejam prejudicadas por causa de cansaço, não é justo.Mas não se tem controle sobre isso.Fico tendo sempre a impressão de ela gostaria que eu desistisse, mesmo ela gostando tanto.Realmente por um lado é muito mais pratico e cômodo se eu desistir.

Então agora estou a procura do meu valor, para assim quem sabe, as outras pessoas me valorizem com o valor que eu tenho,que eu ainda não conheço por inteiro.E quem sabe assim para ela também.E ver se acabo tendo um tratamento respeitoso, por que sei la por que não deveria ter.Acho que não impus o respeito, e não me tinha meu próprio valor.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Living in a silent film

Tenho em mim um sensação desagradável.Uma sensação de inercia escrota.
Vejo, e sinto, todos indo em alguma direção a frente, seguindo e crescendo.
E me sinto sempre parado sem me mover, sem ir em nenhuma direção.Já não é
a primeira vez que sinto isso.Isso maximiza essa inércia e fico com outra
sensação terrível, de uma impotência e falta de forças, e um comodismo
sensação de espera, por uma mão que me puxe do buraco e me tire do ostracismo.
Não gosto dessa sensação, quero conquistar as coisas com minhas próprias mãos,
mas as vezes me faltam tanto uma direção mais correta.Talvez a velocidade seja
tão lenta que eu fico em duvida em que direção isso realmente vai.

Para mim parecem todos conseguirem o mundo com suas mão e eu mesmo
não conseguir nem mesmo sair para ir ao mercado.Acho que o que eu quero,
talvez precise mesmo é de retorno, de alguma forma.Uma prova de que o que
eu mandei, voltou.Mas essa inercia é tão desagradável...é tão sutil e me
prende tanto.Que merda, parece que só funciono com um porque maior para
que me esmague e me faça cegamente pensar no foco que tenho que fazer.Acho
que daria um bom ignorante religioso, se eu fosse tamanhamente ignorante.

Não sei o que é ser cheio de si, nem mesmo sei o que é ter consciência
do que sou bom,apesar de saber varias coisas que sei fazer bem.
Ai fico nesse sofrimento besta, que por mais que o esqueça durante a maior
parte do tempo, eu só o esqueci, ele não deixou de existir.
Por mais que se caísse do céu, uma forma, uma benção, uma mala de dinheiro,
não sei mais se gostaria que fosse tão dado assim, eu não teria o mérito,
e não teria feito esforço algum, e estamos falando mais de esforço e retorno
do que da coisa em si.Isso tem pesado muito em mim.E quero mudar isso.
Quero ter essa coisa de conseguir o que eu quero, e ter esse mérito.Quero essa
merda de medalha sim.

Isso tudo ainda são sentimentos mesquinhos, e agora vem o pior deles, mas o
que parece ser o motivador básico, e simples das coisas humanas.Fazer
para os outros.Fazer para si parece simples, mas é muito mais difícil do que
parece.

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Tenho sonhado coisas estranhissimas desde algumas semanas.Tenho encontrado
medos e coisas incompreensíveis.Medo que eu não sabia que eu tinha.Medos que
eu achava que eu tinha porque me assustavam, e que na verdade eu não perdia a
coragem.Vejo que muitas coisas são também coisas não ditas, não feitas.
Tenho uns buraquinhos em mim, que eu preencho quando os olho.Faço assim
por que eu sei que devem estar preenchidos.Mas quando passo a mão por eles
os sinto.Eu sei o quanto eu sou especial para ela, e o quanto ela me ama.
E por isso quando olho para esses buraquinhos eu sei que eu não deveria te-los.
Quando passo a mão por eles sinto que eram as mãos delas que eu gostaria que
passassem por eles.E tenho uma certeza quase instintiva que assim eles sumiriam.
Gostaria de saber mais sem ter que perguntar.Acredito que o mundo inteiro também.
O problema em perguntar, é que se for óbvio e você não viu, você acaba ofendendo
a pessoa perguntada.E quer-se saber das coisas como ela quer saber das coisas dela
também, e como qualquer pessoa gostaria de saber de suas coisas.É uma necessidade
humana.Ainda não sei distinguir o que é meu e o que é igual das outras todas pessoas
no mundo.Só queria ver no olhar dela alguma espécie de orgulho.Acho esse sentimento
tão mesquinho, e tão feio.Mas nem sei se ele é realmente mesquinho e feio,nem sei se
em alguma situação em especial ele seria feio e mesquinho assim.Mas acho que só seria
digno se eu o descobrisse sozinho, para que ficasse fora de qualquer comodismo ou mesquinharia
maior.

Enquanto não o acho,enquanto ainda fico perdido em mim, eu só busco melhorar.E ver se
tenho algo de palpável nas minhas mãos.

Falasse tanto dos outros que eu nem sei mais de mim.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Miles Davis - (1962) - Kind of Blue

Até onde essa confusão que ela diz estar com ela a tempo,
que a perturbou por vários relacionamento,é o que a faz
infeliz e a que nos faz infeliz?Eu acho essa confusão
responsável maioritariamente nisso tudo.Se eu posso dizer que a conheço
um pouco, que conheço alguma pequena parte dela não-confusa,
acredito ser essa coisa confusão que a faz infeliz, que a deixa amarga.
Que a deixa frustradamente inquieta.Sei dos esforços naturais
para se dar os primeiros passos numa relação.Sei e entendo que
ela está vivendo um momento instável que a deixa triste e mal,
e não quer se esforçar em uma relação.E ai batemos novamente
na ideia mais comoda e simples, que é a de se afastar.Que como
está não está dando certo.Eu acho que se aplicássemos
esses esforços iniciais, para que sairmos dessa inercia,as
coisas poderiam ser diferentes.Mas ela me diz não querer,
não estar no momento.Ela fala dessas variações de
quereres, sentires, e como isso atrapalha suas obrigações.

Pela primeira vez ela citou no meio de tudo que conversamos
a sua confusão.Essa que eu sempre vi, ela citou como eu a via.
Sempre catei os detalhes nela que eram tristes, mal-humorados
e tal.Mas com o tempo eu vi que todos vinham de um certo amargor
que ela tem.Não gosto desse amargo,não acho ele parte dela, não
acho que nasceu com ela.Então ele é um algo ruim que foi se
acumulando com as grandes e pequenas frustrações da vida,
e as tristezas.Cansa-se de se magoar pelas coisas da vida e quase que inevitavelmente se endurece.Vejo muito claramente quanto
essa confusão é a mãe de grande partes das coisas que a fazem
triste e amarga com a vida.Não tenho,eu, como saber o que é essa confusão.Conheço seus sinais,mas não a conheço.
Pedi a ela que pusesse todas suas forças e pensamentos nisso.
Que isso tudo virasse um querer.Ela não precisa saber como,
ela só precisa saber o que ela quer.Ela precisa querer mudar isso.
Resolver esse nó do peito.Não falo isso (só) por mim,que a amo e
quero fazê-la feliz e vê-la feliz,mas falo para todas as outras
pessoas da vida dela, familiares, amigos, possíveis outros amores.
Essa coisa só faz mal a ela.E junto com tudo de amargo e triste e
cansado que isso traz a ela vem nós,uma situação peculiar,
não-trivial.Ai não há como se esforçar para algo.
Eu a entendo isso.

Fico pensando se isso passaria.Se em algum futuro próximo
ela se livrasse dessa coisa confusão.E quem sabe pudéssemos
realmente tentar nos amarmos tranquilos.Não tiro a minha
dar nos problemas, mas acho que se este se resolvesse,
qualquer outro problema seria mais viável de se resolver.
Fico pensando se é para eu ir matando meu amor,não quero.
Se é por meios práticos que apenas nos afastemos.
Não quero matar meu amor, não é justo com o amor.Amor não
brota toda hora, e nem para qualquer pessoa.É umas das coisas mais maravilhosas da vida, é rico e natural.Fico com uma sensação
de sutil espera que quero não sentir.Estou querendo parar de
sentir, anular sentir.Logo não iria sentir saudade, nem iria sentir
tristeza, nem desejo , nem nada.Viraria um ser humano apto apenas ao
trabalho.Isso me ajudaria bastante.

Ama-la agora passa a ser em muito evita-la.Já que é desse
afastamento que elaprecisa.Minha mente caminha sempre
as palavras assim.Esse afastamento, poderia dar o espaço que
ela precisa, e tirar o peso desse amor das costas dela.Mas eu continuo ingenuamente puxando para a ideia que ela visa resolver essa
confusão o mais rápido possível para podermos ficar juntos,
e independente de ser isso ou não, não convém pensar.Não é
para pensar nem sentir.Se eu começar a fazer qualquer um dos
dois iram só me machucar.Sei que ela não precisa de tempo.Ela precisa é simplesmente não ter que pensar nisso e levar as coisas praticas da vida.


Penso sobre o amor.Realmente acho algo de raro que acontece
com mais frequência do que as coisas raras acontece.Tem esse
titulo de raro pela sua qualidade e de ser uma coisa que só tem
serventia entre exatas duas pessoas.Penso se apartir do momento
que uma relação não deu certo,não por falta de amor, essa chance
dessa relação já fora descartada para sempre.Acho que não.Sei de
quão bobo é ficar pensando nisso.Eu sei e já vivi isso.Precisasse se
desligar a cabeça das coisas assim.E fazer o coração bater baixinho,
para que a cabeça não escute.Ai pode-se ir.Essas são coisas sutis e
difíceis de fazer.Mas se eu a amo como a amo e queira mesmo e
poder ficar com ela o tempoque fosse, só me resta essa tentativa e
o pedido que ela pensasse sobre sua confusão.

Sobre ela.Ela é uma pessoa que tende a se acomodar.Então nas
circunstâncias atuais, ela deveria duvidar de qualquer ação
que não partisse de algumesforço, para assim ter certeza que não
esta tomando as ações por comodismos.Acho que ela deveria
repensar para ela mesma, apenas para checar, todas as coisas
que ela acredita.Para ver o que realmente a amargura dela a fez
pensar e o que ela realmente pensaria se se livrasse dessa amargura e confusão.Vejo isso muito claramente.

Ela sempre me diz coisas a pensar, e tenho pensado muito
sobre uma que ela comentou.Sobre eu considerar muito as
pessoas mesmo as que não me consideram da mesma forma.
Transformando todos em especiais e a especialidade em algo
banal.Realmente nunca tinha pensado por essa forma.E estou c
omeçando a ver principalmente sobre a pessoa que eu
amo e que para mim é a mais especial.E realmente para
esta realmente poderia parecer que é igual aos outros ou até
menos especial.Fico pensando e vejo que isso já
me ocorreu.Claro que eu realmente tenho muitos amigos,
e muitos deles muito especiais.Queria que ela os conhecessem
para saber disso.Mas de qualquer forma devo realmente
trabalhar a dinâmica das especialidade, para que essa
continuem sendo como são chamadas.Claro que ainda não tive
tempo suficiente para que as frustrações da vida me deixe
mais endurecido, e meu coração ainda é um livro aberto.
E sei que ela é diferente.

Não tenho como não ficar triste, até por que ela mesma
me disse que eu seria apenas triste e não mais infeliz.E aqui
triste estou ,da mesma forma que ela.A perguntei qual era o
tamanho da vontade dela de que isso tudo se resolvesse.Ela
disse que era muito grande.Então pedi e peço que somando
essa grandeza dessa vontadee todas as frustrações anteriores
e tudo mais, queira mudar para seu próprio bem-estar
para sua própria felicidade, para a felicidade dos seus sonhos,
que nunca seriam perfeitos com ninguém se acompanhados
dessas confusões.Eu não posso fazer isso por ela, e digo com
peito aberto que se eu pudesse eu faria, descontamina-la dessa
confusão e dessa magoa.

Que não sejamos injustos com os nossos sentimentos.


quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Olhos de qualidade

Fico vendo que existe a ausencia.Entendo ela.A ausencia é o que se tem de contraste.Não é ruim nem boa.É completamente estranha.É sentir se acostumar com algo diferente.Não é bom nem ruim.Mas acabam sendo momentos de reflexões inevitaveis.O que é bom.Voce revisita lembranças, e ve que realmente dá para guardar coisas boas das
coisas que se vive.E vejo que lembranças não são ruins.Sempre foram, pra mim, nada alem de um fardo a carregar.Mas não,agora não são mais.pelo menos por agora.Agora são apenas coisas boas.Ai eu lembro quem eu sou.Lembro da minha vida.Lembro do que sinto agora.Lembro dela, que é onde meus sentidos se encontram.E lembrei agora tambem, que parte dessa suposta ausência que eu sinto, nada mais é do que se lembrar como é ser um individuo para com o mundo.O que é estranho.Mas delicioso.Essa ausencia parece ser solidão,mas não é,não mesmo.Solidão é diferente.Quantas vezes achei que estava completo,e vi
estava sozinho.E quantas vezes sozinho vi que estava completo.Eu não estou só.Nas ideias nem na vida.Tenho a melhor das companias.Acho engraçado dizer assim.É como se fosse outra coisa ou houvesse diferença.Na verdade há.É a mesma coisa de outro jeito.Afinal a surpresa da vida é isso.Fazer as mesmas coisas de jeitos diferentes.E jeitos diferentes fazem parecer que são coisas diferentes. Exercício básico do que o ser humano tem de diferencial além do polegar opositor.Criatividade, para ser plástico as coisas da vida. Então aqui estou,individuo,completo e acompanhado,vamos colocar assim.É como meu corpo e espirito parecem ser.As vezes me pego sem saber onde olhar e lembro que não há referencia.Isso me acalma.Ai eu olho para frente e ponho o pé,apoio meu peso sobre ele,tiro o outro pé do chão e ponho nafrente desse (que demanda muita destresa) e apoio o peso do meu corpo nele, assim sucessivamente.Ando.

Assim se constroi uma coisa chamada "caminho".Tenho praticado muito na rua,por o pé na frente apoiar o peso do
corpo...Tenho sido um premiun walker!Se tenho duvida olho nos olhos dela.São olhos de qualidade!

Eu, particularmente, tenho um problema de equilibrio.Ora equilibro durante um tempo para um lado, depois para o outro.
O que dificulta realmente ter alguma referencia das coisas.Estou aprendendo como segurar esse joão-bobo.Tenho exercitado
muito a cabeça.Muito involuntariamente também.E por ai vou pesando ali, assado, assim, a culá.E começando a achar algum
ponto em mim para ter de referencia.Um centro.

>c< ,... quase um bom bom ...>o<,...pronto um bom bom.he he he

Meu centro são seus olhos.E meu combustivel seu sorriso.E é leve e sutil.