quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Esse ano se foi.E que nada morra e tudo possa começar.

caridoestupido.blogspot.com

pelas mudanças que eu solidifico em mim.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

a sede do peixe


para o que pode vir em 2011

"Para o que o suor não me deu
O fogo do amor ensinou
Ser o barro embaixo do sol
Ser chuva lavrando sertão
Qual aleijadinho de sabará
E a semente das bananas

Para o que não tem solução
A sede do peixe ensinou
Não me vale a água do mar
Nem vinho, nem glória, navio
Nem o sal da língua que beija o frio
Nem ao menos toda raiva

Para o que não tem mais razão
A calma do louco ensinou
A dizer nada

Para o que não tem mais nada
A calma do louco ensinou
A dizer razão
"

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Seu medo

Acaba caindo sobre mim muito do peso que eu não tenho responsabilidade alguma.Virei eu, o perturbador, quem parecer ter vindo crescido e partido, como se buscasse um ensinamento e nada mais.Não sou assim.Não vim para partir e nem para roubar paz ou sossego, então não me coloque assim.Assuma as perturbações que outros laços, doentios, trazem a ti.O medo, de sei la o que.Vives como se fosse ameaçada.Esconde algo-segredo de si mesma e cria imagens de perfeições platônicas.

Estar acompanha de si mesma é agora a melhor forma se concentrar e romper de vez com essa ameaça.Procuro respeitar isso.Não sois algo descartavel ou subistituível.E nem busquei em voce o que eu precisava para quando conseguir te deixar de lado.Não sou eu quem voce quer que te deixe, é outro.Mas sempre projeta em mim o que eu não represento.

Outro diz procurar uma amizade com voce, mas não seria capaz de ouvir a verdade sobre si mesmo.E tu não tens coragem, por medos variados.Não prometi minha amizade como ele a prometeu a ti, pois não quero mais me ferir, pois sinto ciúmes e saudades naturais.Porem, tenho agido a amizade quando me tenho forte, para assim não super a força que tens juntado.Ouço verdades e situações que supostos amigos não seriam capazes de ouvir.

Tens medo e tudo que quero e seu bem.Vive ameaçada e tudo que eu quero é que tenhas mais força.Uma coisa que eu aprendi recentemente é exercitar habitar em si mesmo, independente de qualquer coisa.Ter espaço para sua própria manutenção.






segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Admiro.Não sei bem explicar.Muitas das vezes eu simplesmente me vejo sorrindo sem saber por que.Me apaixono com cada sorriso, com cada palhaçada.Gosto da sua conversa, de como praticamente qualquer assunto pode render horas, e pode se ramificar em tantos outros.Ela não aceita , e não gosta, quando digo que gosto de sua voz e dela cantando.Ela faz sair varias lasquinhas de vida quando ela canta,com os olhinhos fechados,sorrindo tão entregue a musica,como se brincasse.Queria tanto brincar de musica com ela, mas ela fica sem graça e nunca brinca comigo!Sempre exuberantemente articulada, adquiri propriedade em qualquer assunto que deseja, ou para pelo menos por ali sua posição ou ser do contra para não perder o habito de argumentar.Rabisca e escreve em tudo, inclusive em mim. Rabisca muita da criatividade que escorre dos dedos. Perspicaz, quase nunca fica sem resposta, ou da ponto sem nó, e sempre quando necessário da um nó sem ponto nos argumentos alheios.Quando é contrariada, vira uma féra, e não perdoa até que outra situação a faça mudar de ideia.É teimosa.Tem os olhos que fazem os meus sorrirem.É muitas vezes calada, em meio a todo o falatório.É faz-tudo, gosta de saber das coisas praticas e faze-las bem.Metodicamente bagunçada.Defini-se em vários micro-cosmos de organização espalhados pelo quarto.Gosta de coisas engenhosas.Admira muito os irmãos.Sente muitas saudades.Gosta de fazer suas proprias sapatilhas e faz isso de forma primorosa.Adora coisas fofas, laços, fitas, aljofre* (não é necessariamente fofo).Sente muita raiva de uma vez só.As vezes é engraçada quando está seria e não gosta de risadas.Gosta muito de telefones e de falar por eles.Guarda muito para si, e não conta nem para ela mesma.É uma mãe maravilhosa.No fundo, no fundo, tem coração mole, mas a casca é grossa.Nem sempre se sabe das certezas nos seus olhos, mas acho que não se sabe da certeza de ninguem.Volta e meia odeia a vida e procura entender ou não, os valores das pessoas e os seus sentimentos.Muito facilmente sua beleza vai para os olhos de quem a vê.Exagera e generaliza, seja para mais seja para menos.Pensa muito sobre o que seria egoísmo, mesmo que acabando julgando mais do que revendo seus próprios pontos.Tende a ser acomodada, precisa "exercitar se movimentar"*(Creditos ao autor).

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Não vejo nossa relação como o problema entre nós.Não é esse o ponto.Talvez atenue os sintomas mas não é essa a doença.As coisas entre nós que se perderam podem se regenerar,mas precisando assim de uma iniciativa de ambas as partes.O que acaba sendo mais recorrente,já que não temos constantes?É o amor e o bem querer um ao outro, ou desgosto e indiferença?

Ela comentou a duvida de como se faz para levar quando se sente ambos alternadamente.Achei a pergunta boa, e me vi ansioso para dar uma resposta,mas fiquei pensando.A resposta deve ser simples.Deve-se ter paciência e isso não é ignorar, é respeitar as diferenças e os erros de ambos.Chegar pro outro e dizer que não gosta disso ou daquilo, abrir seu coração e dizer, me desculpe, não queria ter feito isso, e buscar não repetir.A resposta não esta de acordo com o que eu gostaria de responder.Exercitar o perdão, avaliar as intenções.É como se uma pessoa, sei la arranhasse acidentalmente outra.A outra pessoa já esta machucada, a não intenção de machucar ou mesmo desculpas não curam o machucado.Mas a atitude de fazer um curativo, se importar com o machucado, poderiam ser a forma de remediar o machucado dentro de nós.(Nossa como soou cafona).


(Continua...)

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Don't be shy

Acabei de rever Harold and Maude, ou aqui, ensina-me a viver.Tem momentos que eu fico cheios de força sonhos e vida.Isso acontece quando ouço musica, vejo filmes...Saio com uma paz surreal, que eu deixo estender-se ao meu corpo.E eu sei que não é real, ou não faz parte do que é real, é como se eu estivesse chapado.Queria repassar tudo que eu sinto.É como se em 3s eu conseguisse comportar a vida e assim pudesse passa-la adiante.Não conheço esse lado de mim onde isso tudo se torna visível, e nem quero conhecer.Penso muito em uma pessoa.E para ela eu queria repassar essas coisas todas.Se eu chegasse a ela com tudo nos olhos, não seria muito bem recebido.Ela não acredita em muitas coisas da vida, e muito menos a paixão pela mesma.Iria me puxar ao chão para que eu sinta o que é real e o que acontece, o que é realmente importante.Sei que me desprendo demais do chão, e não tenho todos os pesos que se tem para que tenha uma equilíbrio maior a realidade.Mas deixa-se de ver muito, e ter por 3s um estalo de vida acontecendo dentro de voce.Como o primeiro estalo natural que devemos sentimos assim que nascemos, mas que não lembramos.No meio de tanta baboseira não acadêmica, há muito do que se realmente é.Mas as pessoas preferem não buscar nada.Não buscam nada além do que é materialmente necessário e se acomodam aonde estão e não procuram saber tudo que acontece dentro de si.Fingem que são felizes e se apegam a pseudo-felicidade que é confundida com o conforto de onde se esta acomodado.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Quanto

Quanto será que pesa a saudade em um coração?agora é o peso que se mede.Será que seria uma leveza?Será que daria numa peleja?Fico querendo saber dos astros, e das estrelas.Fico querendo ser amigo de deus e do tempo.Para quem sabe espiar e saber melhor do futuro.Mas quanto mais se quer mais se perde.Não querer nunca foi tão difícil.É dificilmente sereno.Até onde o ser humano vai buscar saber das coisas, e não entender nada?Eu acabo sendo a humanidade na minha vida, por que esta está sendo vivida agora.Voltei aqui, por que no fundo queria encontrar algo.Não posso querer, pois isso viola voluntariamente a lei das coisas.E esquecer vem a ser como um mito que não tem coerência alguma mas que nina quem precisar de sono.Nunca quis tanto ficar calado, e esse nunca foi tão confortavel.Acho que dessa vez consegui falar tudo que eu poderia falar.Minto, só perdi a motivação.Não o motivo.Fico vendo que se há amor, e este de sempre incondicional, procurarei o entendimento, e procurarei o respeito.

Junto com varias coisas quero deixar de lado esse meu exagero desgastante de morrer todo dia quando acordo e quando durmo.Deixar o exagero de agitar as coisas que são perfeitamente calmas.De encharcar todas as coisas secas, que estás sejam molhadas pelas chuvas e não por mim, e de forma tão mesquinha.Deixar de lado essa pena e pesar de mim mesmo.Tudo isso ja deixei, e vou deixando as poucos.

Mas saudade,voce é assim.Com voce guarda as coisas boas e as protege.

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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Oportunidade.Era o que eu preciso.Vi que não estava sendo quem eu era.Mudei sutilmente de uma forma que ela não percebera quem eu era e passei assim e ser este que tenho sido.Fui parando de indagar,de questionar e debater.Não só com ela, com todos, inclusive a mim.A fiz infeliz.E me tornei este, que eu não quero ser.Ela não acredita mais em mim.Ela não me leva mais a serio.Perdi o meu valor.Sei que me ama e sente minha falta, da mesma forma que eu sinto a dela.Mas agora ela não me quer mais por perto.Ela não quer mais essa pessoa que a faz infeliz.

Pedi a ela uma oportunidade, para que ela visse que eu não sou aquele que eu me tornei.Precisava que ela acreditasse em mim.Não quero faze-la infeliz.Não quero ser reduzido ao que eu fui nesses últimos tempos.A pedi que buscasse o ultimo átomo que acreditava em mim.Não sou uma porta,nem uma parede.Queria mostra-la que não sou, e queria a partir dai faze-la feliz.


sábado, 28 de agosto de 2010

Preciso pensar sobre isso.

Encontrei o ponto de foco onde eu devo me focar.Que este mesmo é o que ira mudar todos os pontos soltos que eu tento resolver um a um.Preciso me valorizar, ou melhor e mais simplesmente, tomar consciência do meu valor, que eu já tenho.Até sei disso, mas me conscientizar pessoalmente.
Tenho sentido tanto desorgulho dos outros, vergonha de mim.Me sinto um lixo, e não vejo qualidade alguma.Não será ninguém outra pessoa que ira me ajudar a me valorizar, ou que me valorizará.Se eu não me valorizar, quem iria faze-lo?

Como eu poderia querer e esperar que ela tivesse orgulho de mim, que me admirasse que soubesse do meu valor, estivesse orgulhosa de estar ao meu lado, se eu mesmo não me dou este valor?Como as coisas podem ir em todos os âmbitos da minha vida assim?Acho que esse problema é tão sutil, simples e serio que acho até que o amor é atingido por isso.Estou muito cansado, o cansaço passa, mas não quero deixar essas coisas desgastarem o que há de tão bom, por que ainda há muita coisa boa.Que não deve ser visto como o quão bom é, simplesmente por que eu mesmo não me valorizo.Me pego me espelhando nos outros, para ser melhor.Só ouço a qualidade dos outros, sendo que eu tenho um dezena de qualidades melhores, não tenho que me espelhar em ninguém, não tenho que me torna ninguém além do que eu mesmo.

Tenho a impressão de que o amor não é suficiente.O quanto se ama.Não de minha parte.Eu amo muito e disso vem tanta coisa boa, que eu mesmo não tenho ideia do valor, e logo são jogadas junto com coisas que não tem o mesmo valor.Começo a achar que se o amor fosse suficiente, daria a força necessária contra o que fosse.Cansasse e desgastasse mais tentando não se mover, do que tentando se mover.Gastasse muito mais força ficar nisso do que realmente tentar alguma coisa.É apenas minha opinião.Descobri em mim que o meu amor ,e dai tudo que vem dele, carinho, cuidado, atenção, paciência, é muito grande.Tanta bobeira é colocada no caminho, que faz parecer que o amor é não-suficiente.Pensei muito sobre se só amor não é tudo.Desculpe, o amor é tudo sim.Amor move montanhas sim.A geografia do mundo é multiforme e metamórfica por causa disso.Quantas vezes eu mesmo questionei o que era amar, o que eu amava, o quanto e todas as formas de pensamento.Simplesmente me apaixonava levemente toda a vez que a via e amar é algo constante e suave.Esse cansaço que me abateu eu nunca tive.Não quero que as coisas boas, sejam prejudicadas por causa de cansaço, não é justo.Mas não se tem controle sobre isso.Fico tendo sempre a impressão de ela gostaria que eu desistisse, mesmo ela gostando tanto.Realmente por um lado é muito mais pratico e cômodo se eu desistir.

Então agora estou a procura do meu valor, para assim quem sabe, as outras pessoas me valorizem com o valor que eu tenho,que eu ainda não conheço por inteiro.E quem sabe assim para ela também.E ver se acabo tendo um tratamento respeitoso, por que sei la por que não deveria ter.Acho que não impus o respeito, e não me tinha meu próprio valor.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Living in a silent film

Tenho em mim um sensação desagradável.Uma sensação de inercia escrota.
Vejo, e sinto, todos indo em alguma direção a frente, seguindo e crescendo.
E me sinto sempre parado sem me mover, sem ir em nenhuma direção.Já não é
a primeira vez que sinto isso.Isso maximiza essa inércia e fico com outra
sensação terrível, de uma impotência e falta de forças, e um comodismo
sensação de espera, por uma mão que me puxe do buraco e me tire do ostracismo.
Não gosto dessa sensação, quero conquistar as coisas com minhas próprias mãos,
mas as vezes me faltam tanto uma direção mais correta.Talvez a velocidade seja
tão lenta que eu fico em duvida em que direção isso realmente vai.

Para mim parecem todos conseguirem o mundo com suas mão e eu mesmo
não conseguir nem mesmo sair para ir ao mercado.Acho que o que eu quero,
talvez precise mesmo é de retorno, de alguma forma.Uma prova de que o que
eu mandei, voltou.Mas essa inercia é tão desagradável...é tão sutil e me
prende tanto.Que merda, parece que só funciono com um porque maior para
que me esmague e me faça cegamente pensar no foco que tenho que fazer.Acho
que daria um bom ignorante religioso, se eu fosse tamanhamente ignorante.

Não sei o que é ser cheio de si, nem mesmo sei o que é ter consciência
do que sou bom,apesar de saber varias coisas que sei fazer bem.
Ai fico nesse sofrimento besta, que por mais que o esqueça durante a maior
parte do tempo, eu só o esqueci, ele não deixou de existir.
Por mais que se caísse do céu, uma forma, uma benção, uma mala de dinheiro,
não sei mais se gostaria que fosse tão dado assim, eu não teria o mérito,
e não teria feito esforço algum, e estamos falando mais de esforço e retorno
do que da coisa em si.Isso tem pesado muito em mim.E quero mudar isso.
Quero ter essa coisa de conseguir o que eu quero, e ter esse mérito.Quero essa
merda de medalha sim.

Isso tudo ainda são sentimentos mesquinhos, e agora vem o pior deles, mas o
que parece ser o motivador básico, e simples das coisas humanas.Fazer
para os outros.Fazer para si parece simples, mas é muito mais difícil do que
parece.

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Tenho sonhado coisas estranhissimas desde algumas semanas.Tenho encontrado
medos e coisas incompreensíveis.Medo que eu não sabia que eu tinha.Medos que
eu achava que eu tinha porque me assustavam, e que na verdade eu não perdia a
coragem.Vejo que muitas coisas são também coisas não ditas, não feitas.
Tenho uns buraquinhos em mim, que eu preencho quando os olho.Faço assim
por que eu sei que devem estar preenchidos.Mas quando passo a mão por eles
os sinto.Eu sei o quanto eu sou especial para ela, e o quanto ela me ama.
E por isso quando olho para esses buraquinhos eu sei que eu não deveria te-los.
Quando passo a mão por eles sinto que eram as mãos delas que eu gostaria que
passassem por eles.E tenho uma certeza quase instintiva que assim eles sumiriam.
Gostaria de saber mais sem ter que perguntar.Acredito que o mundo inteiro também.
O problema em perguntar, é que se for óbvio e você não viu, você acaba ofendendo
a pessoa perguntada.E quer-se saber das coisas como ela quer saber das coisas dela
também, e como qualquer pessoa gostaria de saber de suas coisas.É uma necessidade
humana.Ainda não sei distinguir o que é meu e o que é igual das outras todas pessoas
no mundo.Só queria ver no olhar dela alguma espécie de orgulho.Acho esse sentimento
tão mesquinho, e tão feio.Mas nem sei se ele é realmente mesquinho e feio,nem sei se
em alguma situação em especial ele seria feio e mesquinho assim.Mas acho que só seria
digno se eu o descobrisse sozinho, para que ficasse fora de qualquer comodismo ou mesquinharia
maior.

Enquanto não o acho,enquanto ainda fico perdido em mim, eu só busco melhorar.E ver se
tenho algo de palpável nas minhas mãos.

Falasse tanto dos outros que eu nem sei mais de mim.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Miles Davis - (1962) - Kind of Blue

Até onde essa confusão que ela diz estar com ela a tempo,
que a perturbou por vários relacionamento,é o que a faz
infeliz e a que nos faz infeliz?Eu acho essa confusão
responsável maioritariamente nisso tudo.Se eu posso dizer que a conheço
um pouco, que conheço alguma pequena parte dela não-confusa,
acredito ser essa coisa confusão que a faz infeliz, que a deixa amarga.
Que a deixa frustradamente inquieta.Sei dos esforços naturais
para se dar os primeiros passos numa relação.Sei e entendo que
ela está vivendo um momento instável que a deixa triste e mal,
e não quer se esforçar em uma relação.E ai batemos novamente
na ideia mais comoda e simples, que é a de se afastar.Que como
está não está dando certo.Eu acho que se aplicássemos
esses esforços iniciais, para que sairmos dessa inercia,as
coisas poderiam ser diferentes.Mas ela me diz não querer,
não estar no momento.Ela fala dessas variações de
quereres, sentires, e como isso atrapalha suas obrigações.

Pela primeira vez ela citou no meio de tudo que conversamos
a sua confusão.Essa que eu sempre vi, ela citou como eu a via.
Sempre catei os detalhes nela que eram tristes, mal-humorados
e tal.Mas com o tempo eu vi que todos vinham de um certo amargor
que ela tem.Não gosto desse amargo,não acho ele parte dela, não
acho que nasceu com ela.Então ele é um algo ruim que foi se
acumulando com as grandes e pequenas frustrações da vida,
e as tristezas.Cansa-se de se magoar pelas coisas da vida e quase que inevitavelmente se endurece.Vejo muito claramente quanto
essa confusão é a mãe de grande partes das coisas que a fazem
triste e amarga com a vida.Não tenho,eu, como saber o que é essa confusão.Conheço seus sinais,mas não a conheço.
Pedi a ela que pusesse todas suas forças e pensamentos nisso.
Que isso tudo virasse um querer.Ela não precisa saber como,
ela só precisa saber o que ela quer.Ela precisa querer mudar isso.
Resolver esse nó do peito.Não falo isso (só) por mim,que a amo e
quero fazê-la feliz e vê-la feliz,mas falo para todas as outras
pessoas da vida dela, familiares, amigos, possíveis outros amores.
Essa coisa só faz mal a ela.E junto com tudo de amargo e triste e
cansado que isso traz a ela vem nós,uma situação peculiar,
não-trivial.Ai não há como se esforçar para algo.
Eu a entendo isso.

Fico pensando se isso passaria.Se em algum futuro próximo
ela se livrasse dessa coisa confusão.E quem sabe pudéssemos
realmente tentar nos amarmos tranquilos.Não tiro a minha
dar nos problemas, mas acho que se este se resolvesse,
qualquer outro problema seria mais viável de se resolver.
Fico pensando se é para eu ir matando meu amor,não quero.
Se é por meios práticos que apenas nos afastemos.
Não quero matar meu amor, não é justo com o amor.Amor não
brota toda hora, e nem para qualquer pessoa.É umas das coisas mais maravilhosas da vida, é rico e natural.Fico com uma sensação
de sutil espera que quero não sentir.Estou querendo parar de
sentir, anular sentir.Logo não iria sentir saudade, nem iria sentir
tristeza, nem desejo , nem nada.Viraria um ser humano apto apenas ao
trabalho.Isso me ajudaria bastante.

Ama-la agora passa a ser em muito evita-la.Já que é desse
afastamento que elaprecisa.Minha mente caminha sempre
as palavras assim.Esse afastamento, poderia dar o espaço que
ela precisa, e tirar o peso desse amor das costas dela.Mas eu continuo ingenuamente puxando para a ideia que ela visa resolver essa
confusão o mais rápido possível para podermos ficar juntos,
e independente de ser isso ou não, não convém pensar.Não é
para pensar nem sentir.Se eu começar a fazer qualquer um dos
dois iram só me machucar.Sei que ela não precisa de tempo.Ela precisa é simplesmente não ter que pensar nisso e levar as coisas praticas da vida.


Penso sobre o amor.Realmente acho algo de raro que acontece
com mais frequência do que as coisas raras acontece.Tem esse
titulo de raro pela sua qualidade e de ser uma coisa que só tem
serventia entre exatas duas pessoas.Penso se apartir do momento
que uma relação não deu certo,não por falta de amor, essa chance
dessa relação já fora descartada para sempre.Acho que não.Sei de
quão bobo é ficar pensando nisso.Eu sei e já vivi isso.Precisasse se
desligar a cabeça das coisas assim.E fazer o coração bater baixinho,
para que a cabeça não escute.Ai pode-se ir.Essas são coisas sutis e
difíceis de fazer.Mas se eu a amo como a amo e queira mesmo e
poder ficar com ela o tempoque fosse, só me resta essa tentativa e
o pedido que ela pensasse sobre sua confusão.

Sobre ela.Ela é uma pessoa que tende a se acomodar.Então nas
circunstâncias atuais, ela deveria duvidar de qualquer ação
que não partisse de algumesforço, para assim ter certeza que não
esta tomando as ações por comodismos.Acho que ela deveria
repensar para ela mesma, apenas para checar, todas as coisas
que ela acredita.Para ver o que realmente a amargura dela a fez
pensar e o que ela realmente pensaria se se livrasse dessa amargura e confusão.Vejo isso muito claramente.

Ela sempre me diz coisas a pensar, e tenho pensado muito
sobre uma que ela comentou.Sobre eu considerar muito as
pessoas mesmo as que não me consideram da mesma forma.
Transformando todos em especiais e a especialidade em algo
banal.Realmente nunca tinha pensado por essa forma.E estou c
omeçando a ver principalmente sobre a pessoa que eu
amo e que para mim é a mais especial.E realmente para
esta realmente poderia parecer que é igual aos outros ou até
menos especial.Fico pensando e vejo que isso já
me ocorreu.Claro que eu realmente tenho muitos amigos,
e muitos deles muito especiais.Queria que ela os conhecessem
para saber disso.Mas de qualquer forma devo realmente
trabalhar a dinâmica das especialidade, para que essa
continuem sendo como são chamadas.Claro que ainda não tive
tempo suficiente para que as frustrações da vida me deixe
mais endurecido, e meu coração ainda é um livro aberto.
E sei que ela é diferente.

Não tenho como não ficar triste, até por que ela mesma
me disse que eu seria apenas triste e não mais infeliz.E aqui
triste estou ,da mesma forma que ela.A perguntei qual era o
tamanho da vontade dela de que isso tudo se resolvesse.Ela
disse que era muito grande.Então pedi e peço que somando
essa grandeza dessa vontadee todas as frustrações anteriores
e tudo mais, queira mudar para seu próprio bem-estar
para sua própria felicidade, para a felicidade dos seus sonhos,
que nunca seriam perfeitos com ninguém se acompanhados
dessas confusões.Eu não posso fazer isso por ela, e digo com
peito aberto que se eu pudesse eu faria, descontamina-la dessa
confusão e dessa magoa.

Que não sejamos injustos com os nossos sentimentos.


quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Olhos de qualidade

Fico vendo que existe a ausencia.Entendo ela.A ausencia é o que se tem de contraste.Não é ruim nem boa.É completamente estranha.É sentir se acostumar com algo diferente.Não é bom nem ruim.Mas acabam sendo momentos de reflexões inevitaveis.O que é bom.Voce revisita lembranças, e ve que realmente dá para guardar coisas boas das
coisas que se vive.E vejo que lembranças não são ruins.Sempre foram, pra mim, nada alem de um fardo a carregar.Mas não,agora não são mais.pelo menos por agora.Agora são apenas coisas boas.Ai eu lembro quem eu sou.Lembro da minha vida.Lembro do que sinto agora.Lembro dela, que é onde meus sentidos se encontram.E lembrei agora tambem, que parte dessa suposta ausência que eu sinto, nada mais é do que se lembrar como é ser um individuo para com o mundo.O que é estranho.Mas delicioso.Essa ausencia parece ser solidão,mas não é,não mesmo.Solidão é diferente.Quantas vezes achei que estava completo,e vi
estava sozinho.E quantas vezes sozinho vi que estava completo.Eu não estou só.Nas ideias nem na vida.Tenho a melhor das companias.Acho engraçado dizer assim.É como se fosse outra coisa ou houvesse diferença.Na verdade há.É a mesma coisa de outro jeito.Afinal a surpresa da vida é isso.Fazer as mesmas coisas de jeitos diferentes.E jeitos diferentes fazem parecer que são coisas diferentes. Exercício básico do que o ser humano tem de diferencial além do polegar opositor.Criatividade, para ser plástico as coisas da vida. Então aqui estou,individuo,completo e acompanhado,vamos colocar assim.É como meu corpo e espirito parecem ser.As vezes me pego sem saber onde olhar e lembro que não há referencia.Isso me acalma.Ai eu olho para frente e ponho o pé,apoio meu peso sobre ele,tiro o outro pé do chão e ponho nafrente desse (que demanda muita destresa) e apoio o peso do meu corpo nele, assim sucessivamente.Ando.

Assim se constroi uma coisa chamada "caminho".Tenho praticado muito na rua,por o pé na frente apoiar o peso do
corpo...Tenho sido um premiun walker!Se tenho duvida olho nos olhos dela.São olhos de qualidade!

Eu, particularmente, tenho um problema de equilibrio.Ora equilibro durante um tempo para um lado, depois para o outro.
O que dificulta realmente ter alguma referencia das coisas.Estou aprendendo como segurar esse joão-bobo.Tenho exercitado
muito a cabeça.Muito involuntariamente também.E por ai vou pesando ali, assado, assim, a culá.E começando a achar algum
ponto em mim para ter de referencia.Um centro.

>c< ,... quase um bom bom ...>o<,...pronto um bom bom.he he he

Meu centro são seus olhos.E meu combustivel seu sorriso.E é leve e sutil.

sexta-feira, 23 de julho de 2010





Proudable Person
___________________________________________________













I was thinking about my professional life.I'm a musician.Graduated.I made a list with the things i know doing in music:
-Arrangements
-Recordings
-Mixing
-Composing
-Song writering
-Backing vocals
-Singing (i'm ok on it)
-Playing electric Guitar
-Playing acoustic Guitar
-Playing bass Guitar

Things i'm working on playing good

-Playing Bass Guitar
-Singing
-Drums
-Keyboard

I'm a teacher also.

I don't have a fix job.Now i'm twenty and one.Almost.I have friends who admire myself as musician.The most of then are musician too.I'm good in playing guitar.I'm also good in making arrangements.But i'm just OK.I'm not satisfied with that.I really like to be fucking good on it.It looks obviously.Its very difficult to win money with music in my country.I mean with true music,with art.Not the false-intellectual music or the shit music.But a good and authentic music by itself.

This feelings grew stronger when i notice that i do not look like doing something.Me and some musician friends are working to make a Label.A label where we can do the best we can.But being a musician can look very strange for a non-musician person.When i'm just playing a song, or listen to music its like working or studying.We have to work without any payment , or a small payment, a lot of times, to make professional contact, to learn.And everything looks like silly thing.And it can be, if it doesn't work in fact.

Its hard put the pleasure of your life together with work.Work almost means: do just what you have to do,independent you like it or not.Music needs inspiration.Not only inspiration.You need knowledge to compensate the less inspiration.I know that i have to be more dedicated.More studying.I have study a lot of things.I need time to make the things i've learned grow up to knowledge.Its working.But i can't stop studying.

I felt i need to do something about my music when a had an idiot feeling.I'd like to make my friends proud.One person in special.The girl i'm in love with.She had been study music in the past, but give up.She is sensitive, knows a lot of what music really is just listening to this.She is a language teacher.She likes teaching,she likes to talk too.She's older then me.She study making carnival allegory.She loves me.I have listen to her talking about people who do great things.Proudable people.I'd like to be proudable too.I'm working on it.In fact i'd like to make her proud.Maybe she is.But i'd like to do something to be great.Which would mean what it have to mean by itself.When you want to do one thing in special it's not a good focus.Music needs a part of you on it.I have to be more...special?I said be 'cause being influences rightly to the way you make it.Is the way and not the thing in fact.

I want to give her back all the inspiration that she gives me.She inspires me a lot.I want to do something to inspire her too.Inspire her doing allegory or teaching or just inspire.I want to do an orchestral song, or a musical,but i can't be anxious with that.I can try a sing-a-long song.However.I want to give it back.I think that can make her happier.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

There's no end.There are new begins

Agora está tudo definitivamente claro.Estamos quites e com os corações apertados, com a mesma pressão.Procuramos soluções que parecem ser difíceis de encontrar.Esse aperto nunca antes havia acontecido, nunca senti esse nervoso.Então é isso?Pensamos em todos os porques óbvios que esse senso comum, que eu criei por N erros meus, colocaram a nós.Envolvi pessoas que não tinham que ser envolvidas.De envolvidos já nos é suficiente nos mesmos.Chegamos ao esboço de que a solução seria próxima de:

≠ nos afastarmos, ≥ sermos felizes juntos.

E existem varias coisas assim.A maioria coisas que nós temos que resolver dentro de nós para nós mesmos.Falamos sobre nossas perspectivas.Quis mostra-la que eu tenho as minhas também.E sei das dela.Sei do aconchego de chegar em casa, cansado depois de um dia de trabalho, e ser recebido com o carinho e beijos da pessoa que você ama.Nossa, como isso é simples e tão bom.Ela tem muitas tristezas, ou não-felicidades que ela mesma já disse impedi-la de fazer varias coisas.Queria que ela conseguisse vencer isso, por ela mesma, por que ela merece ser feliz, talvez até mais do que eu.Eu não posso fazer isso por ela, se pudesse já teria feito.Mas isso a impede de ser feliz.E ainda tenho uma lista de coisas básicas que preciso crescer em mim.As do pacote básico mesmo.Mas isso tudo eu posso fazer.E estou em busca de.Agora.Desde o instante que eu sai da casa dela, depois que conversarmos.Claro que não posso ser senão eu para ela, e ninguém mais.

Fico pensando em como as coisas diferentes do trivial ainda podem reinar no reino das exceções, e este no domínio dos números reais.Preciso, já talvez há algum tempo, me tornar um menino-homem de vez.Isso por mim mesmo.

É engraçado como as coisas continuam praticamente as mesmas.Com a diferença do aperto no coração.É como se fôssemos uma melodia e o baixo mudasse uma nota, e tudo tomasse outra perspectiva.

Aos poucos vou vendo a solidez dessa pequena expressão:

≠ nos afastarmos, ≥ sermos felizes juntos.

Acho que podemos procurar as coisas que nós fazem ser infelizes, e melhorar, mudar.Acho que são o tipo de coisas que nos fariam ser infelizes de qualquer maneira, mais cedo ou mais tarde.Logo seria ótimo que melhorássemos isso.Começo e ficar satisfeito com esse esboço.É bem simples, até mesmo representado por símbolos matemáticos.Acho que se estamos buscando soluções, e essa parece ser funcional na pratica, acho que devemos tentar.A partir daí, podemos construir um novo termo, ao invés de procurarmos meio em algum.

Não quero que as coisas se deixem atrofiar pelas complicações.São dois planos de complicações.O plano natural que ela já é por natureza.E o plano que foi complicado mais um pouco por n motivos errôneos.Não seria justo com ninguém se isso acontecesse.

Penso em conversar com ela, o tempo todo.Conversar tira um pouco do aperto do coração.Fico olhando durante vários minutos para a tela.Não adianta nada em pensar no que tem sido de ruim ou de estranho.Devemos pensar no como pode ser,já que estamos procurando soluções.Se for para pensar, que seja nisso, para que assim pulemos para fora da possibilidade de voltarmos a ser infelizes.Não vejo sentido em pensar sobre óbvios.Já existem 4000 anos de humanidade documentada pensando.Quero pensar nas exceções mesmo!Se algo fosse para ser óbvio na minha vida, teria sido desde o primeiro instante.E não foi.E não é.Me acho um pouco coringa nessa vida de baralhos.

Acho que é por ai.

Não acho nada igual a antes.Tenho novas sensações sobre as mesmas coisas.Não sei dizer, mas tudo parece novo.Li um comentario dela que falava em ingles sobre o fim.Na hora quis escrever, alguma coisa.Só pensava que as coisas não tem fim.E por acaso me veio a cabeça a frase titulo do texto:"There's no end.There are new begins",e para conferir a escrita joguei no google e pasmo achei um blog de uma pessoa qualquer que tinha a frase:"in the end,There's no end.There are new begins".

domingo, 18 de julho de 2010

Saudade da magrinha que eu gosto!

Quando me sinto mal, seja por frustrações, expectativas não realizadas.Tendo a encara-las como uma forma de pagar por males que eu já fiz.Cada pequeno mal estar que eu causei talvez estejam voltando para mim da mesma forma.Acho no mínimo justo, o suficiente para me confortar e deixa-los queimar a pele.

Cada vez as coisas ficam supostamente mais claras.O que é bom.Tenho sido muito chorão, e só escrevo sobre para clarear o que é isso.Isso é uma forma de por para fora coisas que as palavras não conseguem mais dizer, que músculos não conseguem mais trabalhar, que gestos não conseguem transpassar.Deve ter haver com cansaço.E como as palavras, gestos, movimentos que são formas de linguagem, encaro as lágrimas como outra forma de linguagem.Elas expressão, no âmago do fazer, coisas que nenhuma das outras linguagens botam para fora.E essa só tem a preocupação por-la para fora, e não de ter qualquer nível de inelegibilidade.

E assim escrevendo também se exprimem saudades.Por exemplo:Volta e meia de 20 em 20 minutos sinto saudade de uma magrinha, que eu gosto muito.Eu sei que é estranho, mas é essa magrinha específica que eu sinto falta.É a que é diferente de 1000000 de outras magrinhas.É a que me cativou.

sábado, 17 de julho de 2010

Dedos sem Paciência

Carinho.Sim descubro varios, aos montes.Confusos, travessos, doloridos, muitos...
Me surpreendi numa noite surreal-fantástica, de intensidade imessivel.E depois de uma noite de sono curto, fiquei pensando o que seria desse pequeno silencio matinal.Sempre acabasse esperando o pior.Mas felizmente fui surpreendido.Vejo o quanto as coisas mudam de tamanho.
E devo ter alguma forma de astigmatismo sinestésico que faz as coisas ficarem maiores,ou variarem rapidamente de tamanho.Mas estou curando isso, pelo menos aprendendo a compensar as variações de forma que logo serão de percepção sutil.

Exitem tantas estranhesas.As compartilhadas são as mais gostosas.É sempre como se fosse amargo e azedo ao mesmo tempo, ou doce e salgado, e são deliciosamente incompreensíveis, ai então que se entra em uma espécie de delírio.Preciso de adjetivos assim para poder descrever coisas que não são descreviveis.Ai faz-se uma tentativa de reconstruir as sensações nas palavras, no encadeamento delas, como elas soam.Mas nada realmente importa.As vezes meus dedos correm para um lado e para o outro sem direção.

E como as coisas,sabiadamente, já não são muito linear, ao se juntar com elas variações de foco gera uma analise combinatória chata.Mas felizmente estou cada vez melhor compreendendo essas coisas em mim,para que assim não me deixe abalar acima do que se deve se abalar.Claro que não existe padrão, mas se perder sempre não pode estar correto.

Muitas coisas realmente não importam ser comentadas,ele diz.Ele tem ciúmes, como se naturalmente tem, e acha bobo ficar comentando isso por mais que o incomode.No fundo ele queria não sentir isso, por que no fundo gostaria de ficar é esbravejando, mas sabe que de nada adianta e só acaba estimulando incômodos bobos.

Ela o pediu que a deixa sozinha.Ela gostaria apenas de descansar.Passaram as duas noite juntos, nada melhor que ficar consigo mesmo depois disso.Ela sabia que ele poderia ficar incomodado com essa idéia.Ele ficou.Não queria ter ficado.Não poderia ter ficado.Ela mesma o disse, "Você não acha normal?"E realmente é.Que bobo ele, sei que se sente bobo por ter ficado incomodado com isso, até por que ele mesmo se questionava.Talvez tivesse ficado um pouco incomodado por não ter recebido nenhum beijinho ou besteirinhazinhas,mas mesmo assim, francamente.

Agora ele chega em casa e vê que realmente que bobeirada a toa.E só, até os dedos perdem a paciência com ele.Ficam por ai escrevendo com o que ele fica incomodado, até eles estão de saco cheio de tanta bobeira!Mas vai se indo assim, e indo e indo e se acertando consigo mesmo.

sábado, 10 de julho de 2010

Carinho

Quando sinto falta de carinhos eu me ponho a reler.Não há nada que realmente resolva isso,mas distrai essa boba carência.Faz ser gostoso ler,apenas por saber que escreve para mim,e tenho prazer em escrever por que é para ela.Sinto uma sede por dentro,que nem sei bem como falar sobre,nem acho que consiga.
Releio e penso na sua voz,por que gostaria de estar a ouvido agora.Vou descobrindo mil carinhosinhos escondidos,numa passada de olhos,num sorriso,numa pequena implicância...implicânciazinha; acho que para ela deve ser a maior demonstração de carinho mesmo que possa ser mal compreendida.Nesse aspecto,sou um pouco tradicionalista,gosto muito dos carinhos convencionais, um beijo ou abraço, sempre caem bem.Mas gosto dos exoticamente criativos também, seja de um presente esdrúxulo a uma roupa sábia e secretamente escolhida por eu gostar.
Amanha é um novo dia,que deverá ser ensolarado talvez,ou não...mas espero que seja no mínimo confortavel.


Carta para um Amigo desnexo.

Então escrevo para ti,meu caro amigo.Eu tenho uma pessoa que eu admiro muito.Tenho que separar as coisas bem,o que puramente admiro e o que me encanta de uma forma tão simples que nem se tem por que.Admiro pelo o que ela é, por ser assim mesmo.Admiro,as vezes me pego sorrindo sem saber ao certo por que.Ela é uma menina-loba,sabia?

Tenho me pego incomodado de falar tanto e tenho andado quieto.Hoje esta nublado,and i think it’s gonna rain today.Esta escuro e friozinho.Sinto saudade.Não tenho achado justo com minhas palavras falar tanto.Elas ficam pouco convincentes.E acabasse falando mais para fazer ser mais convincente,mas é apenas um ciclo vicioso.

Gostaria de fazê-la se orgulhar,mas não sei muito do que,acho que de mim.Ouço tanto,não me incomoda ouvi-la,pelo contrario,gosto muito,mas parecem todos tão orgulháveis.Vou descobrir que é uma grande baboseira pensar isso,ou olhar por esse lado da questão,mas já muito difícil e/ou patético falar isso,então já considero um passo,para mim.Acho que é um veneno de ter falado tanto.Ai devo ficar achando que todos deveriam falar muito.Esqueço o mundo de antes da fala.E aqui me pego escrevendo para você,por que estou com saudades dela.Espero que a conheça um dia. Vou indo, tirando um cochilo,para ver se sonho com ela,amigo.

De resto tudo em seu lugar,seu endereço ainda é o mesmo?Me perdoe se mesmo roubando um versinho,não te faça uma visita.

Te mando uma canção,é linda e de arrepiar.Acho que pela primeira vez escrevo apenas para escrever...gastar palavras,poupar os ouvidos e a voz.Mentira faço isso todo dia e sempre acabo gastando os ouvido e voz...que merda.Mas de resto estou muito feliz,meu amigo,espero que esteja também.

Who am I
Who am I
Was it all planned in advance
Or was I just born by chance in July
Who on earth am I
My friends only think of fun
They're such a curious a lot
Must I be the only one
Who thinks these mysterious thoughts

Some day I'll die
Will I ever live again
As a mountain lion
Or a rooster, a hen
Or a robin, or a wren, or a fly
Oh, who am I

Do you believe in reincarnation
Do you believe in reincarnation
Were you ever here before
Have you ever had dreams
That you knew were true
Some time before in your life
Have you ever had that experience
So you must question

All the truths that you know
All the love and the life
That you know and say
Who am I

Will I ever live again
As a mountain lion
Or a rooster, a hen
Or a robin, or a wren, or a fly
If I'm one of those lives
That have been reincarnated again
And again, and again
Oh, who am I

domingo, 4 de julho de 2010

O Conto do Profundo Abismo

O Conto do Profundo Abismo

“...E ele, enfim retirou as mãos que há um tempo mantinha no rosto, juntou toda a força que lhe restava, decididamente pôs-se de pé virou as costas, na direção segura, oposta ao enorme vão que os separava e se afastou. Foi embora, apertando o passo à medida que se afastava, sem sequer olhar pra trás, sem qualquer pesar no coração.”Subitamente parou,e percebeu que não era um precipício que exista,mas apenas a sombra desmensurada do perfil dela,uma pessoa cheia de medos,que criara um abismo psíquico.

Era como uma ilusão, que ela criava e se entregava. Era o tamanho de todo o medo que, sem saber, sentia. Ela gritou a ele que não atravessasse este abismo, mas ele olhava para ela sem entender. Não havia abismo algum. Ele só notava a distancia que ela tomara dele.

Vi que ela por vários momentos permanecia com as mãos juntas próximas a boca, aflita e falando algo. Era como orasse. E volta e meio passava os olhos por ele. Eles enchiam d’agua e logo ela voltava eles ao chão.Ficava aflita em vê-lo sentado ao chão a olha-la,sem fazer nada.E quanto mais tempo ele ficava parado mais aflita ela ficava,e gritava:” Não, querido, não tente cruzar o abismo pois assim só vai se machucar!”E por mais uma vez,quebrando mais uma promessa,ela pensara por ele.Parecia orar querendo pedir do fundo do coração que desistisse.Queria mais ainda desejar isso,mas no fundo só queria que ele se lançasse na sua ilusão,que a desobedecesse,que a contrariasse, para assim prova-la do contrario, e a tirasse da beira desse abismo louco que ela mesma criara para si.
Ele ficara indignado pelo fato de ela querer tomar as decisões por ele.Dela querer pensar por ele.Eram ultrajantes seus avisos.Era diminuir e desdenhar o que ele sentia ,do que isso tudo o tornava capaz,e tudo que ela possuía nele e dele.Ele não temia abismo algum,ou fera ou perdição do diabo.Ele não temia nada,por que a amava.E se algo fosse real e instransponível,ele transporia com a força cósmica do que lhe brotava por dentro.Mas desta vez, algo o enfraqueceu.Esse abismo não era da realidade,não era feito de pedras,e nem feito por deus ou pelo diabo.O abismo era criação dela.Não era real,nem palpável,nem havia por que.Ele sabia que mesmo que se quisesse atravessar suposto abismo,o medo dela ,de que ele falhasse ou ate mesmo conseguisse, iria apenas fazer o abismo aumentar.Brotariam jatos de lava do interior da terra,espinhos pontiagudos,demônios voadores,chuva de veneno,e uma virgem a tentar-lhe.Tudo uma projeção dos medos dela. E isso o entristecia de uma forma que sua alma ficara doente e suas forças iam perdendo o sentido.

Sua doença vinha com a raiva. A raiva sem-por que queimava-lhe a alma. Ele permanecia imóvel, segurando a dor. E já era tamanha dor que ela causara que seus sentidos começaram a falhar, começara a ter alucinações. Ele poderia enfrentar deus, o diabo, o próprio cosmo, com o poder que lhe brotava de dentro, fruto do que eles dois construíram. Mas pela primeira vez ele encontrou algo que seria mais forte que isso tudo, mas forte que deus; Ela. Porque dele e dela vinham seus poderes.

Ele já começara a perder os sentidos. Tudo começou a se tornar liso e cheio de rancor. E indiferença se instalava na sua carne. E o que restava dele gritava, calado. Gritava por ela, destruindo-o e querendo-o. Ela o queria e tinha medo. Medo por ela e por ele. Mesmo havendo se amado e jurado tudo. E isso tudo ainda era para ele uma quebra louca. Seus músculos iam se paralisando e endurecendo como se tivesse tomado um veneno. O veneno era isso tudo. Toda ilusão que ela criara. Toda a confusão dela. E ele via no meio desse turbilhão de ilusões confusas, através de uma brecha, ela, do outro lado dessa loucura. Ele a via como a conheceu, como conviveu, nem que fosse por instantes. Ela feliz e segura de alguma forma. E isso o fazia resistir, à dor, à indiferença, ao rancor. Ele sabia que aquele não era seu estado normal. Pelo simples fato de não haver coerência alguma.

Anestesiadamente exausto, parecia surdo por um zumbido e por apitos. Com a vista cansada, já não a via na distancia. Ela ia falando e se afastando com leves passos para traz, como se o chão a quisesse engolir. Ele pensou ter ouvido alguma coisa dela, mas não identificava som algum. Todas as atitudes dela destruíram os seus porquês, e daí suas forças. Ele não conseguia nem pensar.

Pouco antes de unir forças para levantar, a febre já havia se instalado. Ela destruiu tudo, sem se importar com nada. Alias sem dar valor a tudo de estrondosamente valioso que ela tinha. Ele a provou de todas as formas. Não haveria coisa alguma na terra nem no céu que o impediria. Até que ela, julgando real o abismo mental que ela criou, pôs um empecilho inexorável; o medo dela. E a força desse medo inconsciente e inadmissível.

Ele pensava tanto sobre por que ela não o ajudaria atravessar o abismo fictício, já que o amava e o queria tanto quanto ele. Nessa altura, já tremia de frio, e pensava que quem ama de verdade não faz o outro infeliz. Quem ama de verdade procura fazer o outro feliz,como ele sempre buscou fazer para com ela.

Antes que sua alma sucumbisse, e com ela a sua sanidade cósmica, ele saiu andando para não se deixar vencer por indiferença ou rancor, ou fraqueza alguma. Para que seu amor não morresse. Nenhum medo foi maior do que seu amor. Mas pelo jeito os medos dela foram maiores do que ela mesma. Ela sucumbiu e se submeteu aos seus próprios medos. Submeteu o seu amor, e deixou a força que vem do amor de lado. Com essa força pode se vencer tudo, absolutamente tudo, até Deus. Ele mesmo criou isso, para que, se um dia Ele caísse em discórdia, seus filhos pudessem ser maiores do que qualquer coisa, se tivessem consigo a força que provém de seus corações.

domingo, 27 de junho de 2010

The Why for what it moves!

(Batata do Nepal- geneticamente modificada)



















Que tensão estranha. Amá-la tanto e ao olhos dela, ela não ver.
Apaixono-me a cada instante. Involuntariamente. Ela não vê!
Erro, e ela me disse levá-la para um lugar distante, onde não se encontra
passagem nem em rodoviária nem em aeroporto. Instigo sentimentos ruins dela
,em erros corriqueiros, que tomam proporções gigantescas. Ela também faz isso comigo.
E também tomam proporções gigantescas. Estou aprendendo a aborta-las.
O que sentimos, o que é glórioso para nós, é tão absoluto e maior...! Busco aí força para
esmagar os sentimentos ruins. Mas é, as vezes, contrair um músculo sutilmente ferido.
Ela diz se basear em fatos. No que ela vê, nas impressões dela. Então nem essa palavras
servem de nada. Mas há de ter uma forma de lhe mostrar.Disse uma vez a mim que tudo é especial para mim, e isso tira o valor do que é especial. Logo, o que eu fazia de especial para ela e o quanto ela era especial era igual à qualquer outra coisa, por que tudo iria de ser especial. Mas não é assim.
Se ela soubesse que tudo tem um porquê e o porquê é ela!
Que ela está no meu sangue, nos meus pulmões, nos meus pensamentos e meu coração esta com ela. E sempre tenho a sensação de termos os mesmos medos, mas ainda não consegui concluir isso.

Após isso tudo, ela foi para longe, como disse anteriormente. Virou uma pedra na minha frente. Tenho a sensação de que não tinha absolutamente nada que podia fazer. E sinto que não falar nada, também não iria servir de nada. Senti ela tentar alguma coisa, tentar se livrar disso, por ela, pelo menos. Ela se questionou sobre essas coisas, mas no ponto em que estávamos, só restava o fato que ela sentiu. Pensar sobre só iria, talvez, evitar ou amenizar futuramente, mas não naquele momento.

Ainda acho que houve novamente um problema na comunicação. Na troca de palavras. Mas é tarde até para citá-las. Que morram no esquecimento.

Tentamos mudar de assunto, e até mudamos, mas o ar ainda era pesado. Saimos para comer.
Preferir falar o mínimo possível. Ela mantinha a mesma feição. Tentei por vezes me aproximar, na fila de pedidos. Ela estava cansada, com fome, e triste. Sentamos para comer, ela tinha a impressão de que queria estar ali, mas não podia, ou não conseguia.

Fiz um pequeno e disforme coração de batatas fritas para ela. Ela começou a escrever um "fuck you", mas habilidosamente comi as batatas para impedi-la. Ela fez uma cara de "bem, você entendeu". Estava pensativa e calada. Puxei um assunto ou outro. E novamente me pus a brincar com a comida. Fiz o que me restava fazer. Subi na mesa e tirei minha roupa, fiquei nu na minha bobice. E deixei sair o que fosse, mas que fosse do fundo do meu coração. E só me veio um pedido de desculpas. Simplesmente não sabia o que fazer e meu coração gritava isso.

Voltávamos para casa e o ar estava menos pesado. Ela estava exausta e ainda deveria estar triste. Conversamos um pouco. Subimos a ladeira. Entramos em casa. Sentamos no sofá, ficamos vendo Tv. Eu estava exausto também. Vi que ela preferia ficar onde estava. Abracei a almofada de forma que eu poderia me esquentar e apoiar minha cabeça. Ela levantou, pegou um colchão e indicou que eu deitasse nele para dormir. Estendi a mão para um beijo, ela deitou no sofá. Como pude, me pus a dormir. Estava triste em ter a feito ficar assim. Sem os olhos sorrindo.
Por um instante meu olhos encheram d'água. Virei para o lado e resolvi dormir. Logo acordei de novo. Ainda tinha a mesma sensação triste. E só me cabia ficar quieto. Se me deixasse iria falar e pedir desculpas e dizê-la como a amo. O que iria apenas perturbar e desgastar as palavras. Peguei meu celular e resolvi escrever isso tudo que queria dizer: "Amo você, me desculpe". Escrevi. Tirei uma foto da Tv. Resolvi enviar para o celular dela que estava sobre a mesa, em sua bolsa. Pensei em escrever mais, mas não tinha nada que quisesse realmente falar que não fosse isso. Nesse momento percebi que olhava para mim. Estiquei o braço e pus a segurar o dela. Ela segurou na minha mão, esticou o braço e ficamos por instantes a segurar um o braço do outro e a carinha-los.
Enviei a mensagem esperando que seu telefone apitasse logo. Mas dormi e não ouvi celular algum apitando. Acordei e dormir centenas de vezes. Já depois de ter clareado o sol, ela acordou e disse algo do tipo: "coitado!todo torto no colchão". Depois voltei a dormir e sonhei com ela, eu e ela. Dei uma cabeçada no pé do sofá, e a acordei mais uma vez. Comentei que havia sonhado conosco. Voltei a dormir tentando voltar ao sonho. Sonhava assim:


----Estávamos conversando. Havia alguma distancia entre nós. Ela dizia algo do tipo "Ah, eu vou pro Chile e é obvio que vou pegar um chileno, você acha que eu vou viajar e não pegar ninguém!?"
(As palavras não eram exatamente essas, mas era este o sentido). Eu ficava calado ouvindo. Logo depois havia um corte no sonho e estávamos abraçados, conversando. O Ar de sua voz era quente e saudoso, seus olhos brilhavam. Acho que eu iria viajar. Ela me pedia que não a traísse. E eu dizia para ela: "Claro que não vou te trair, eu te amo, estou com você". Eu a abraçava muito forte e dizia isso querendo gritar. Gritar do tipo: Pelo amor de deus "Eu te amo! Eu só quero você! Mais ninguém!". Acordei do sonho.
Depois disso decidi levantar. Estava claro e sua mãe já varria a casa inteira. Pedi que me levasse ao portão, estava constrangido. Ela me olhou. A beijei umas três vezes, na bochecha. Com todo o carinho que eu poderia. Ela permaneceu imóvel, juntei minhas coisas. Voltei à sala aonde dormíamos, ela permanecia imóvel. Havia dito em algum momento que precisara ir para o seu quarto continuar a dormir. A Olhei por uns instantes, acariciava seu cabelo. Beijei sua bochecha e disse que tinha que ir. Ela não disse uma palavra, nem se moveu, nem olhou para mim. Saí silenciosamente.

"Se ela soubesse que tudo tem um por que e o por que é ela!
Que ela está no meu sangue,nos meus pulmões,nos meus pensamentos e meu coração está com ela."