sexta-feira, 23 de julho de 2010





Proudable Person
___________________________________________________













I was thinking about my professional life.I'm a musician.Graduated.I made a list with the things i know doing in music:
-Arrangements
-Recordings
-Mixing
-Composing
-Song writering
-Backing vocals
-Singing (i'm ok on it)
-Playing electric Guitar
-Playing acoustic Guitar
-Playing bass Guitar

Things i'm working on playing good

-Playing Bass Guitar
-Singing
-Drums
-Keyboard

I'm a teacher also.

I don't have a fix job.Now i'm twenty and one.Almost.I have friends who admire myself as musician.The most of then are musician too.I'm good in playing guitar.I'm also good in making arrangements.But i'm just OK.I'm not satisfied with that.I really like to be fucking good on it.It looks obviously.Its very difficult to win money with music in my country.I mean with true music,with art.Not the false-intellectual music or the shit music.But a good and authentic music by itself.

This feelings grew stronger when i notice that i do not look like doing something.Me and some musician friends are working to make a Label.A label where we can do the best we can.But being a musician can look very strange for a non-musician person.When i'm just playing a song, or listen to music its like working or studying.We have to work without any payment , or a small payment, a lot of times, to make professional contact, to learn.And everything looks like silly thing.And it can be, if it doesn't work in fact.

Its hard put the pleasure of your life together with work.Work almost means: do just what you have to do,independent you like it or not.Music needs inspiration.Not only inspiration.You need knowledge to compensate the less inspiration.I know that i have to be more dedicated.More studying.I have study a lot of things.I need time to make the things i've learned grow up to knowledge.Its working.But i can't stop studying.

I felt i need to do something about my music when a had an idiot feeling.I'd like to make my friends proud.One person in special.The girl i'm in love with.She had been study music in the past, but give up.She is sensitive, knows a lot of what music really is just listening to this.She is a language teacher.She likes teaching,she likes to talk too.She's older then me.She study making carnival allegory.She loves me.I have listen to her talking about people who do great things.Proudable people.I'd like to be proudable too.I'm working on it.In fact i'd like to make her proud.Maybe she is.But i'd like to do something to be great.Which would mean what it have to mean by itself.When you want to do one thing in special it's not a good focus.Music needs a part of you on it.I have to be more...special?I said be 'cause being influences rightly to the way you make it.Is the way and not the thing in fact.

I want to give her back all the inspiration that she gives me.She inspires me a lot.I want to do something to inspire her too.Inspire her doing allegory or teaching or just inspire.I want to do an orchestral song, or a musical,but i can't be anxious with that.I can try a sing-a-long song.However.I want to give it back.I think that can make her happier.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

There's no end.There are new begins

Agora está tudo definitivamente claro.Estamos quites e com os corações apertados, com a mesma pressão.Procuramos soluções que parecem ser difíceis de encontrar.Esse aperto nunca antes havia acontecido, nunca senti esse nervoso.Então é isso?Pensamos em todos os porques óbvios que esse senso comum, que eu criei por N erros meus, colocaram a nós.Envolvi pessoas que não tinham que ser envolvidas.De envolvidos já nos é suficiente nos mesmos.Chegamos ao esboço de que a solução seria próxima de:

≠ nos afastarmos, ≥ sermos felizes juntos.

E existem varias coisas assim.A maioria coisas que nós temos que resolver dentro de nós para nós mesmos.Falamos sobre nossas perspectivas.Quis mostra-la que eu tenho as minhas também.E sei das dela.Sei do aconchego de chegar em casa, cansado depois de um dia de trabalho, e ser recebido com o carinho e beijos da pessoa que você ama.Nossa, como isso é simples e tão bom.Ela tem muitas tristezas, ou não-felicidades que ela mesma já disse impedi-la de fazer varias coisas.Queria que ela conseguisse vencer isso, por ela mesma, por que ela merece ser feliz, talvez até mais do que eu.Eu não posso fazer isso por ela, se pudesse já teria feito.Mas isso a impede de ser feliz.E ainda tenho uma lista de coisas básicas que preciso crescer em mim.As do pacote básico mesmo.Mas isso tudo eu posso fazer.E estou em busca de.Agora.Desde o instante que eu sai da casa dela, depois que conversarmos.Claro que não posso ser senão eu para ela, e ninguém mais.

Fico pensando em como as coisas diferentes do trivial ainda podem reinar no reino das exceções, e este no domínio dos números reais.Preciso, já talvez há algum tempo, me tornar um menino-homem de vez.Isso por mim mesmo.

É engraçado como as coisas continuam praticamente as mesmas.Com a diferença do aperto no coração.É como se fôssemos uma melodia e o baixo mudasse uma nota, e tudo tomasse outra perspectiva.

Aos poucos vou vendo a solidez dessa pequena expressão:

≠ nos afastarmos, ≥ sermos felizes juntos.

Acho que podemos procurar as coisas que nós fazem ser infelizes, e melhorar, mudar.Acho que são o tipo de coisas que nos fariam ser infelizes de qualquer maneira, mais cedo ou mais tarde.Logo seria ótimo que melhorássemos isso.Começo e ficar satisfeito com esse esboço.É bem simples, até mesmo representado por símbolos matemáticos.Acho que se estamos buscando soluções, e essa parece ser funcional na pratica, acho que devemos tentar.A partir daí, podemos construir um novo termo, ao invés de procurarmos meio em algum.

Não quero que as coisas se deixem atrofiar pelas complicações.São dois planos de complicações.O plano natural que ela já é por natureza.E o plano que foi complicado mais um pouco por n motivos errôneos.Não seria justo com ninguém se isso acontecesse.

Penso em conversar com ela, o tempo todo.Conversar tira um pouco do aperto do coração.Fico olhando durante vários minutos para a tela.Não adianta nada em pensar no que tem sido de ruim ou de estranho.Devemos pensar no como pode ser,já que estamos procurando soluções.Se for para pensar, que seja nisso, para que assim pulemos para fora da possibilidade de voltarmos a ser infelizes.Não vejo sentido em pensar sobre óbvios.Já existem 4000 anos de humanidade documentada pensando.Quero pensar nas exceções mesmo!Se algo fosse para ser óbvio na minha vida, teria sido desde o primeiro instante.E não foi.E não é.Me acho um pouco coringa nessa vida de baralhos.

Acho que é por ai.

Não acho nada igual a antes.Tenho novas sensações sobre as mesmas coisas.Não sei dizer, mas tudo parece novo.Li um comentario dela que falava em ingles sobre o fim.Na hora quis escrever, alguma coisa.Só pensava que as coisas não tem fim.E por acaso me veio a cabeça a frase titulo do texto:"There's no end.There are new begins",e para conferir a escrita joguei no google e pasmo achei um blog de uma pessoa qualquer que tinha a frase:"in the end,There's no end.There are new begins".

domingo, 18 de julho de 2010

Saudade da magrinha que eu gosto!

Quando me sinto mal, seja por frustrações, expectativas não realizadas.Tendo a encara-las como uma forma de pagar por males que eu já fiz.Cada pequeno mal estar que eu causei talvez estejam voltando para mim da mesma forma.Acho no mínimo justo, o suficiente para me confortar e deixa-los queimar a pele.

Cada vez as coisas ficam supostamente mais claras.O que é bom.Tenho sido muito chorão, e só escrevo sobre para clarear o que é isso.Isso é uma forma de por para fora coisas que as palavras não conseguem mais dizer, que músculos não conseguem mais trabalhar, que gestos não conseguem transpassar.Deve ter haver com cansaço.E como as palavras, gestos, movimentos que são formas de linguagem, encaro as lágrimas como outra forma de linguagem.Elas expressão, no âmago do fazer, coisas que nenhuma das outras linguagens botam para fora.E essa só tem a preocupação por-la para fora, e não de ter qualquer nível de inelegibilidade.

E assim escrevendo também se exprimem saudades.Por exemplo:Volta e meia de 20 em 20 minutos sinto saudade de uma magrinha, que eu gosto muito.Eu sei que é estranho, mas é essa magrinha específica que eu sinto falta.É a que é diferente de 1000000 de outras magrinhas.É a que me cativou.

sábado, 17 de julho de 2010

Dedos sem Paciência

Carinho.Sim descubro varios, aos montes.Confusos, travessos, doloridos, muitos...
Me surpreendi numa noite surreal-fantástica, de intensidade imessivel.E depois de uma noite de sono curto, fiquei pensando o que seria desse pequeno silencio matinal.Sempre acabasse esperando o pior.Mas felizmente fui surpreendido.Vejo o quanto as coisas mudam de tamanho.
E devo ter alguma forma de astigmatismo sinestésico que faz as coisas ficarem maiores,ou variarem rapidamente de tamanho.Mas estou curando isso, pelo menos aprendendo a compensar as variações de forma que logo serão de percepção sutil.

Exitem tantas estranhesas.As compartilhadas são as mais gostosas.É sempre como se fosse amargo e azedo ao mesmo tempo, ou doce e salgado, e são deliciosamente incompreensíveis, ai então que se entra em uma espécie de delírio.Preciso de adjetivos assim para poder descrever coisas que não são descreviveis.Ai faz-se uma tentativa de reconstruir as sensações nas palavras, no encadeamento delas, como elas soam.Mas nada realmente importa.As vezes meus dedos correm para um lado e para o outro sem direção.

E como as coisas,sabiadamente, já não são muito linear, ao se juntar com elas variações de foco gera uma analise combinatória chata.Mas felizmente estou cada vez melhor compreendendo essas coisas em mim,para que assim não me deixe abalar acima do que se deve se abalar.Claro que não existe padrão, mas se perder sempre não pode estar correto.

Muitas coisas realmente não importam ser comentadas,ele diz.Ele tem ciúmes, como se naturalmente tem, e acha bobo ficar comentando isso por mais que o incomode.No fundo ele queria não sentir isso, por que no fundo gostaria de ficar é esbravejando, mas sabe que de nada adianta e só acaba estimulando incômodos bobos.

Ela o pediu que a deixa sozinha.Ela gostaria apenas de descansar.Passaram as duas noite juntos, nada melhor que ficar consigo mesmo depois disso.Ela sabia que ele poderia ficar incomodado com essa idéia.Ele ficou.Não queria ter ficado.Não poderia ter ficado.Ela mesma o disse, "Você não acha normal?"E realmente é.Que bobo ele, sei que se sente bobo por ter ficado incomodado com isso, até por que ele mesmo se questionava.Talvez tivesse ficado um pouco incomodado por não ter recebido nenhum beijinho ou besteirinhazinhas,mas mesmo assim, francamente.

Agora ele chega em casa e vê que realmente que bobeirada a toa.E só, até os dedos perdem a paciência com ele.Ficam por ai escrevendo com o que ele fica incomodado, até eles estão de saco cheio de tanta bobeira!Mas vai se indo assim, e indo e indo e se acertando consigo mesmo.

sábado, 10 de julho de 2010

Carinho

Quando sinto falta de carinhos eu me ponho a reler.Não há nada que realmente resolva isso,mas distrai essa boba carência.Faz ser gostoso ler,apenas por saber que escreve para mim,e tenho prazer em escrever por que é para ela.Sinto uma sede por dentro,que nem sei bem como falar sobre,nem acho que consiga.
Releio e penso na sua voz,por que gostaria de estar a ouvido agora.Vou descobrindo mil carinhosinhos escondidos,numa passada de olhos,num sorriso,numa pequena implicância...implicânciazinha; acho que para ela deve ser a maior demonstração de carinho mesmo que possa ser mal compreendida.Nesse aspecto,sou um pouco tradicionalista,gosto muito dos carinhos convencionais, um beijo ou abraço, sempre caem bem.Mas gosto dos exoticamente criativos também, seja de um presente esdrúxulo a uma roupa sábia e secretamente escolhida por eu gostar.
Amanha é um novo dia,que deverá ser ensolarado talvez,ou não...mas espero que seja no mínimo confortavel.


Carta para um Amigo desnexo.

Então escrevo para ti,meu caro amigo.Eu tenho uma pessoa que eu admiro muito.Tenho que separar as coisas bem,o que puramente admiro e o que me encanta de uma forma tão simples que nem se tem por que.Admiro pelo o que ela é, por ser assim mesmo.Admiro,as vezes me pego sorrindo sem saber ao certo por que.Ela é uma menina-loba,sabia?

Tenho me pego incomodado de falar tanto e tenho andado quieto.Hoje esta nublado,and i think it’s gonna rain today.Esta escuro e friozinho.Sinto saudade.Não tenho achado justo com minhas palavras falar tanto.Elas ficam pouco convincentes.E acabasse falando mais para fazer ser mais convincente,mas é apenas um ciclo vicioso.

Gostaria de fazê-la se orgulhar,mas não sei muito do que,acho que de mim.Ouço tanto,não me incomoda ouvi-la,pelo contrario,gosto muito,mas parecem todos tão orgulháveis.Vou descobrir que é uma grande baboseira pensar isso,ou olhar por esse lado da questão,mas já muito difícil e/ou patético falar isso,então já considero um passo,para mim.Acho que é um veneno de ter falado tanto.Ai devo ficar achando que todos deveriam falar muito.Esqueço o mundo de antes da fala.E aqui me pego escrevendo para você,por que estou com saudades dela.Espero que a conheça um dia. Vou indo, tirando um cochilo,para ver se sonho com ela,amigo.

De resto tudo em seu lugar,seu endereço ainda é o mesmo?Me perdoe se mesmo roubando um versinho,não te faça uma visita.

Te mando uma canção,é linda e de arrepiar.Acho que pela primeira vez escrevo apenas para escrever...gastar palavras,poupar os ouvidos e a voz.Mentira faço isso todo dia e sempre acabo gastando os ouvido e voz...que merda.Mas de resto estou muito feliz,meu amigo,espero que esteja também.

Who am I
Who am I
Was it all planned in advance
Or was I just born by chance in July
Who on earth am I
My friends only think of fun
They're such a curious a lot
Must I be the only one
Who thinks these mysterious thoughts

Some day I'll die
Will I ever live again
As a mountain lion
Or a rooster, a hen
Or a robin, or a wren, or a fly
Oh, who am I

Do you believe in reincarnation
Do you believe in reincarnation
Were you ever here before
Have you ever had dreams
That you knew were true
Some time before in your life
Have you ever had that experience
So you must question

All the truths that you know
All the love and the life
That you know and say
Who am I

Will I ever live again
As a mountain lion
Or a rooster, a hen
Or a robin, or a wren, or a fly
If I'm one of those lives
That have been reincarnated again
And again, and again
Oh, who am I

domingo, 4 de julho de 2010

O Conto do Profundo Abismo

O Conto do Profundo Abismo

“...E ele, enfim retirou as mãos que há um tempo mantinha no rosto, juntou toda a força que lhe restava, decididamente pôs-se de pé virou as costas, na direção segura, oposta ao enorme vão que os separava e se afastou. Foi embora, apertando o passo à medida que se afastava, sem sequer olhar pra trás, sem qualquer pesar no coração.”Subitamente parou,e percebeu que não era um precipício que exista,mas apenas a sombra desmensurada do perfil dela,uma pessoa cheia de medos,que criara um abismo psíquico.

Era como uma ilusão, que ela criava e se entregava. Era o tamanho de todo o medo que, sem saber, sentia. Ela gritou a ele que não atravessasse este abismo, mas ele olhava para ela sem entender. Não havia abismo algum. Ele só notava a distancia que ela tomara dele.

Vi que ela por vários momentos permanecia com as mãos juntas próximas a boca, aflita e falando algo. Era como orasse. E volta e meio passava os olhos por ele. Eles enchiam d’agua e logo ela voltava eles ao chão.Ficava aflita em vê-lo sentado ao chão a olha-la,sem fazer nada.E quanto mais tempo ele ficava parado mais aflita ela ficava,e gritava:” Não, querido, não tente cruzar o abismo pois assim só vai se machucar!”E por mais uma vez,quebrando mais uma promessa,ela pensara por ele.Parecia orar querendo pedir do fundo do coração que desistisse.Queria mais ainda desejar isso,mas no fundo só queria que ele se lançasse na sua ilusão,que a desobedecesse,que a contrariasse, para assim prova-la do contrario, e a tirasse da beira desse abismo louco que ela mesma criara para si.
Ele ficara indignado pelo fato de ela querer tomar as decisões por ele.Dela querer pensar por ele.Eram ultrajantes seus avisos.Era diminuir e desdenhar o que ele sentia ,do que isso tudo o tornava capaz,e tudo que ela possuía nele e dele.Ele não temia abismo algum,ou fera ou perdição do diabo.Ele não temia nada,por que a amava.E se algo fosse real e instransponível,ele transporia com a força cósmica do que lhe brotava por dentro.Mas desta vez, algo o enfraqueceu.Esse abismo não era da realidade,não era feito de pedras,e nem feito por deus ou pelo diabo.O abismo era criação dela.Não era real,nem palpável,nem havia por que.Ele sabia que mesmo que se quisesse atravessar suposto abismo,o medo dela ,de que ele falhasse ou ate mesmo conseguisse, iria apenas fazer o abismo aumentar.Brotariam jatos de lava do interior da terra,espinhos pontiagudos,demônios voadores,chuva de veneno,e uma virgem a tentar-lhe.Tudo uma projeção dos medos dela. E isso o entristecia de uma forma que sua alma ficara doente e suas forças iam perdendo o sentido.

Sua doença vinha com a raiva. A raiva sem-por que queimava-lhe a alma. Ele permanecia imóvel, segurando a dor. E já era tamanha dor que ela causara que seus sentidos começaram a falhar, começara a ter alucinações. Ele poderia enfrentar deus, o diabo, o próprio cosmo, com o poder que lhe brotava de dentro, fruto do que eles dois construíram. Mas pela primeira vez ele encontrou algo que seria mais forte que isso tudo, mas forte que deus; Ela. Porque dele e dela vinham seus poderes.

Ele já começara a perder os sentidos. Tudo começou a se tornar liso e cheio de rancor. E indiferença se instalava na sua carne. E o que restava dele gritava, calado. Gritava por ela, destruindo-o e querendo-o. Ela o queria e tinha medo. Medo por ela e por ele. Mesmo havendo se amado e jurado tudo. E isso tudo ainda era para ele uma quebra louca. Seus músculos iam se paralisando e endurecendo como se tivesse tomado um veneno. O veneno era isso tudo. Toda ilusão que ela criara. Toda a confusão dela. E ele via no meio desse turbilhão de ilusões confusas, através de uma brecha, ela, do outro lado dessa loucura. Ele a via como a conheceu, como conviveu, nem que fosse por instantes. Ela feliz e segura de alguma forma. E isso o fazia resistir, à dor, à indiferença, ao rancor. Ele sabia que aquele não era seu estado normal. Pelo simples fato de não haver coerência alguma.

Anestesiadamente exausto, parecia surdo por um zumbido e por apitos. Com a vista cansada, já não a via na distancia. Ela ia falando e se afastando com leves passos para traz, como se o chão a quisesse engolir. Ele pensou ter ouvido alguma coisa dela, mas não identificava som algum. Todas as atitudes dela destruíram os seus porquês, e daí suas forças. Ele não conseguia nem pensar.

Pouco antes de unir forças para levantar, a febre já havia se instalado. Ela destruiu tudo, sem se importar com nada. Alias sem dar valor a tudo de estrondosamente valioso que ela tinha. Ele a provou de todas as formas. Não haveria coisa alguma na terra nem no céu que o impediria. Até que ela, julgando real o abismo mental que ela criou, pôs um empecilho inexorável; o medo dela. E a força desse medo inconsciente e inadmissível.

Ele pensava tanto sobre por que ela não o ajudaria atravessar o abismo fictício, já que o amava e o queria tanto quanto ele. Nessa altura, já tremia de frio, e pensava que quem ama de verdade não faz o outro infeliz. Quem ama de verdade procura fazer o outro feliz,como ele sempre buscou fazer para com ela.

Antes que sua alma sucumbisse, e com ela a sua sanidade cósmica, ele saiu andando para não se deixar vencer por indiferença ou rancor, ou fraqueza alguma. Para que seu amor não morresse. Nenhum medo foi maior do que seu amor. Mas pelo jeito os medos dela foram maiores do que ela mesma. Ela sucumbiu e se submeteu aos seus próprios medos. Submeteu o seu amor, e deixou a força que vem do amor de lado. Com essa força pode se vencer tudo, absolutamente tudo, até Deus. Ele mesmo criou isso, para que, se um dia Ele caísse em discórdia, seus filhos pudessem ser maiores do que qualquer coisa, se tivessem consigo a força que provém de seus corações.